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Frango: abates do 1º semestre crescem, mas produção de carne fica aquém do recorde de um ano atrás

Embora o número de cabeças de frango abatidas no 1º semestre de 2024 tenha aumentado perto de 1% em relação ao mesmo semestre do ano passado, o volume de carne produzida ficou ligeiramente aquém. Com isso, o volume alcançado no seis primeiros meses de 2023 permanece como recorde do setor.

O resultado, obviamente, é reflexo de uma redução no peso dos frangos abatidos. Dessa forma, enquanto o número de cabeças passou de 3,171 bilhões para 3,202 bilhões, aumentando 0,98%, o peso médio apresentou redução de 1,25%, recuando de, aproximadamente, 2,150 kg para cerca de 2,123 kg. Daí um volume de carne da ordem de 6,797 milhões de toneladas – perto de 20 mil toneladas a menos que os 6,816 milhões de toneladas do 1º semestre de 2023.

Embora sejam preliminares, os resultados do 1º semestre de 2024 devem sofrer poucas alterações. Observe-se, além disso, que abrangem apenas a produção proveniente de abatedouros sob inspeção federal, estadual ou municipal – hoje alcançando pelo menos 95% da produção nacional.

Mesmo assim é oportuna breve consideração acerca do volume destinado ao mercado interno, depois de deduzidas as exportações do semestre. Cabe perguntar: houve redução? O que se constata é que o volume exportado no período (todo ele sujeito à inspeção federal), da ordem de 2,527 milhões de toneladas, foi quase 35 mil toneladas menor que o do mesmo período de 2023. Ou seja: ainda que por margem mínima (menos de meio por cento de acréscimo) a disponibilidade interna do produto no semestre aumentou em relação ao disponibilizado um ano antes.

Dados mais concretos serão obtidos no próximo mês, quando o IBGE divulgar os dados efetivos dos seis primeiros meses de 2024.

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