Divulgados pelo IBGE agora em junho, os dados sobre o abate inspecionado de frangos relativos ao primeiro trimestre de 2024 apontam que oito das 14 Unidades Federativas (UFs) com maior produção no período reduziram o volume abatido em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Em outras palavras, os aumentos registrados ficaram restritos a Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso, Pernambuco, Rio de Janeiro e Ceará e não impediram que o volume do grupo no período recuasse 2,38%.

Nas demais UFs a redução foi mais significativa, superando os 10%. Mas como representaram pouco mais de 2% do total inspecionado, não agravaram a retração observada no total nacional, 2,58% inferior ao do mesmo período de 2023.

Porém, analisados os resultados dos 12 meses encerrados em março de 2024 constata-se que a retração atingiu menos UFs – o que inclui, além das já mencionadas, Paraná, Goiás e Minas Gerais. Ou seja: permanecem com queda de produção – tanto no trimestre como em 12 meses – Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Bahia, Espírito Santo e Pará.

Aqui, o que mais chama a atenção é o recuo registrado nos abates gaúchos: queda de 14,55% no primeiro trimestre de 2024 e de 7,79% em 12 meses. Quer dizer: é um processo que antecede o cataclisma que desde o final de abril vem afetando o Estado e que tende a se agravar com as perdas que continuam sendo registradas.