A segunda semana de junho – 9 a 15, cinco dias úteis – era o período do mês em que estavam depositadas todas as expectativas de um desempenho melhor do frango abatido neste mês. Mas isso não se concretizou.

Depois de obter valorização semanal de menos de 1% da última semana de maio para a primeira semana de junho, na semana que passou – teoricamente, a de maior movimento comercial do mês – o frango abatido registrou valorização semanal que não chegou a meio por cento. O pior é que encerrou o período já em baixa e com cotação pouco superior, apenas, às registradas nos dois primeiros dias úteis de junho corrente.

É provável, até, que na reposição deste início de semana volte a registrar alguma reversão. Mas dificilmente conseguirá manter o desempenho das duas primeiras semanas do mês, porque entramos na (sempre desafiante) segunda quinzena do mês.

De toda forma, prosseguindo a estabilidade que tem caracterizado o mercado há algumas semanas, existem chances de o preço médio do mês superar – pela primeira vez desde março passado e ainda que por pequena margem – o valor registrado em maio passado. Por ora (duas primeiras semanas) o ganho sobre o mês anterior é de 0,58%.

A despeito da letargia do frango abatido, o mercado da ave viva registrou inesperada reativação no final de semana, as notícias de mercado dando conta de que, em São Paulo, chegou a ser negociado por R$4,90/kg, dez centavos a mais que os R$4,80/kg que vigoraram por quase oito semanas, isto é, desde meados de abril passado.

O movimento, porém, parece ter ficado restrito a São Paulo, porquanto em Minas Gerais prevalece a cotação de R$4,85/kg, valor que – conforme a AVIMIG – permanece inalterado desde 18 de abril passado.