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Demanda maior pelos países do Oriente Médio minimiza queda nas exportações brasileiras de carne de frango

No acumulado de janeiro a maio, as exportações brasileiras de carne de frango foram ligeiramente superiores a 2,1 milhões de toneladas, volume que correspondeu a um embarque, a menos, de cerca de 28,3 mil toneladas em relação aos mesmos cinco meses de 2023.

O principal causador desse retrocesso foi a China, cujas importações no período recuaram mais de 30%, índice que significou mais de 100 mil toneladas a menos.

Mas a China não esteve sozinha. Juntos, África do Sul, Coreia do Sul, México e Singapura importaram quase 60 mil toneladas a menos que no ano passado, o que significa que a redução total desses cinco importadores somou 160 mil toneladas.

Ou seja: teria sido pior não fosse outros cinco países do bloco dos “10 mais”, além dos demais importadores, terem aumentado suas compras em mais de 130 mil toneladas. E, aqui, sobressaem os países do Oriente Médio. Por exemplo, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Iraque, todos integrantes do bloco principal, receberam do Brasil, neste ano, 465 mil toneladas de carne de frango, o que representou um adicional de 83 mil toneladas ou 22% a mais que nos mesmos cinco meses do ano passado.

Os três, por sinal, são os únicos entre os 10 primeiros a registrarem aumento também na receita cambial. O que não impediu que a renda proveniente do conjunto recuasse quase 13% em relação a janeiro-maio de 2023. Entre os demais importadores o recuo ficou em 5,32%.

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