Informações colhidas junto ao mercado dão conta de que o número de matrizes de corte alojadas no Brasil vem decrescendo. E comprovam isso demonstrando que o volume acumulado em 12 meses atingiu, em abril passado, o menor volume dos últimos 18 meses. Isso, na prática, significa que o plantel alojado retrocedeu ao mesmo nível registrado em outubro de 2022.

O resultado leva em conta o volume originalmente alojado (um dia de idade), sem considerar mortalidade e/ou descartes ocorridos durante a criação. Mas mostra que em relação ao pico dos alojamentos – registrado há exatamente um ano, em maio de 2023 – o acumulado em 12 meses retrocedeu perto de 2%.

Mesmo não sendo dos mais significativos, o índice de queda observado assegura maior estabilidade na produção de pintos de corte e de frangos, antecipando que não serão atingidos aqueles elevados (e excedentes) volumes de meados do ano passado, ocasião em que o frango retrocedeu a um dos menores valores dos últimos tempos.

Talvez não por coincidência, naquela época o volume de reprodutoras acumulado em 12 meses atingia os maiores volumes da história do setor.