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Marfrig e Minerva confirmam que transação de ativos no Uruguai foi negada

A Marfrig e a Minerva confirmaram na terça-feira (21) que o órgão regulador da concorrência no Uruguai negou autorização para a venda das unidades de abate de bovinos da Marfrig no país para a Minerva, segundo comunicados divulgados pelas empresas.

A aprovação da Comissão de Promoção e Defesa da Concorrência (Coprodeco) do Uruguai era condição necessária para concluir a operação no país.

A Minerva disse que está avaliando os termos da decisão “que não é definitiva e segue sujeita a recurso tanto em sede administrativa quanto em sede judicial, o que deve ser consumado nos próximos dias”.

O preço atribuído aos ativos no Uruguai na transação foi de R$ 675 milhões.

Marfrig e Minerva disseram que a decisão do órgão regulador uruguaio não afeta a transação referente à venda dos ativos da Marfrig no Brasil, na Argentina e no Chile para a Minerva. O fechamento dessa transação está sujeito à verificação de determinadas condições, incluindo a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que não é condicionado ao fechamento da operação no Uruguai.

Em agosto de 2023, a Marfrig anunciou acordo para a venda de 16 unidades de abates de bovinos e ovinos na América do Sul para a Minerva Foods por R$ 7,5 bilhões.

Vendedores de carnes e grupos de defesa dos consumidores e de produtores no Uruguai se posicionaram contra a transação no país. Em fevereiro, eles solicitaram ao órgão regulador da concorrência daquele país que não autorizasse a compra de três frigoríficos da Marfrig pela Minerva, alegando concentração de mercado.

(Notícia publicada neste portal na terça-feira, dia 21, na seção “Último Momento” e reeditada hoje para a seção “Notícias da Indústria”)

 

Por Anna Flávia Rochas

Fonte: CarneTec Brasil

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