Em parceria com a USP, Secretaria de Agricultura realiza debate sobre políticas públicas de bioeconomia e sociobiodiversidade

Evento realizado na sede da SAA contou com palestras sobre elaboração, execução, resultados e possíveis transformações para o setor

 

Ações estratégicas com práticas sustentáveis, políticas públicas voltadas à bioeconomia e sociobiodiversidade no Estado de São Paulo foram os principais temas discutidos durante um workshop promovido pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), na quarta-feira (08), na sede da SAA.

Para o coordenador da Assessoria Técnica do Gabinete da SAA, Alberto Amorim, é de extrema importância falar em política pública no âmbito da bioeconomia e da sociobiodiversidade. “Não podemos pensar somente em produzir, temos que produzir com base no tripé da sustentabilidade, do ambiental e social”, ressaltou o coordenador.

Vale lembrar que as secretarias de Agricultura e de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (SEMIL) assinaram, na Agrishow 2024, um protocolo de transição ecológica no Estado de São Paulo. A iniciativa visa estimular a geração de energia de biogás/biometano por meio de biodigestores nas propriedades e indústrias agrícolas paulistas.

Um dos desafios apresentados durante o workshop teve como foco a aceleração descontrolada da perda da biodiversidade, na qual traz a necessidade aprimorada de pesquisas aplicadas. A coordenadora substituta da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), Adriana Verdi, reforçou o desenvolvimento do setor através de estudos científicos e das inovações tecnológicas. No encontro, a pesquisadora ressaltou algumas das principais ações da APTA, como a agricultura regenerativa, as práticas sustentáveis da Rede Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) e a preocupação com a recuperação do solo.

O estado de São Paulo é uma referência em pesquisas ambientais, como no caso do Programa de Pesquisas em Caracterização, Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade (BIOTA-FAPESP). “As perspectivas que valorizem práticas sustentáveis de grupos vulnerabilizados, enquanto geram retorno financeiro e conservação, podem ser aliados no combate à perda e à injustiça ambiental. Nesse sentido, a bioeconomia da sociobiodiversidade posiciona-se como uma alternativa para a mudança necessária no atual modelo de desenvolvimento que gera um cenário de perda da diversidade biológica”, frisou a professora do Departamento de Biologia da USP em Ribeirão Preto, Fernanda Brando.

Para o coordenador da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), Ricardo Pereira, é necessária uma harmonia na cadeia produtiva por meio dos três pilares de desenvolvimento do agro. “Quando unimos academia, pesquisa e extensão rural, esta tríade é que sustenta o nosso agro paulista”, concluiu Pereira.

O encontro, que reuniu representantes e acadêmicos especializados no segmento agroecológico, também foi transmitido no canal do Youtube da SAA. Para conferir na íntegra acesse o link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=oYMUhpf3XW0.

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

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