Adversidades climáticas e Greening se mantêm como os principais desafios para os citricultores
A safra de laranja no Cinturão Citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro chegou ao fim com um total de 307,2 milhões de caixas. O volume apresentou queda de 2,2% em comparação com a safra anterior. Os dados constam na edição n° 5 do relatório “Acompanhamento da Safra de Laranja” do Departamento Econômico da Faesp, tendo como fonte a Pesquisa de Estimativa de Safra (PES), conduzida pelo Fundecitrus em colaboração com a Markestrat, FEA-RP/USP e FCAV/UNESP.
A safra 2023/2024 foi desafiadora, em função das adversidades climáticas e da incidência do Greening. Houve redução de 26% nas precipitações, em comparação à média histórica. As chuvas abundantes no primeiro semestre de 2023 favoreceram as variedades precoces, mas o déficit hídrico e o aumento das temperaturas, do segundo semestre até o final do ciclo, comprometeram o desenvolvimento das demais variedades.
Com a queda prematura dos frutos (a taxa de queda média foi de 19%), a colheita foi antecipada para não haver perdas. Apesar dos desafios, os citricultores se mostraram bastante habilidosos com a antecipação da colheita, o que reduziu as perdas e garantiu um volume de colheita muito próximo da safra anterior.
Para acessar o relatório completo, clique no link abaixo. Outras informações relevantes sobre o setor podem ser acessadas através do Painel de Dados da Faesp.