Após retroceder (27 de março) ao menor patamar do ano, o preço do frango abatido fechou o terceiro mês do ano apresentando breve reação. Mas o valor então alcançado (R$7,31/kg) persistiu nos primeiros dias de abril, só se alterando em meados da semana, encerrada a R$7,38/kg.

Foi o suficiente para alcançar, nos cinco primeiros dias de negócios de abril, valor médio 2,72% superior ao da última semana de março. Mas insuficiente para alcançar, por exemplo, a cotação registrada um mês atrás (7 de março), ocasião em que o produto foi cotado a R$7,41/kg.

Só no decorrer desta semana, com a chegada plena dos salários do mês ao mercado, é que se saberá se essa reação terá continuidade. Por ora, a média mensal registrada encontra-se ligeiramente aquém não só da média de março passado, mas também (por diferença mínima) da média registrada em janeiro, o que significa que o produto se encontra no menor patamar do ano.

É verdade que, em relação a abril do ano passado, o frango abatido apresenta, por ora, ganho superior a 9%. Mas isso só ocorre porque, um ano atrás, a partir do segundo decêndio do mês, ocorreu forte deterioração nos preços então praticados. No momento, o ganho em relação à primeira semana de abril de 2023 não passa de 4%.

Como efeito do fraco desempenho até agora registrado, continua mínima a afluência dos compradores ao mercado independente do frango vivo. Em decorrência, os preços da ave viva no interior paulista permanece (desde meados de março) em, no máximo, R$5,00/kg. Já em Minas Gerais, após abril o mês cotado a R$5,20/kg, o frango vivo sofreu duas quedas de cinco centavos cada. Assim, foi negociado na última sexta-feira, 5 de abril (dados da AVIMIG) por R$5,10/kg.