Na média dos 15 anos transcorridos entre 2009 e 2023, o menor volume trimestral de carne de frango in natura exportada foi registrado nos três primeiros meses do ano: 23,48% do total anual.

Esse índice sobe para quase 25,5% no segundo trimestre (aumento de dois pontos percentuais) e atinge o ápice no terceiro trimestre (julho/setembro), quando chega a 26,10% do total anual. Recua 1,16 ponto percentual no quarto trimestre (24,94% do total), mas permanece ainda acima (1,46 ponto percentual) do alcançado no primeiro trimestre.

Mantido esse desempenho em 2024 e considerado o volume de produto in natura exportado nos três primeiros meses do ano – perto de 1,136 milhão de toneladas – a tendência é a de um aumento de 8,5% nos embarques do segundo trimestre (pouco mais de 1,230 milhão de toneladas no período), com novo aumento (de, aproximadamente, 2,5%) no terceiro trimestre e um volume em torno de 1,260 milhão de toneladas.

Sob tais parâmetros, será natural ocorrer uma redução de cerca de 4,5% no último trimestre do ano, com embarques não muito superiores a 1,2 milhão de toneladas. Assim, o total anual irá aproximar-se dos 4,840 milhões de toneladas.

Notar que, nesses 15 anos (180 meses), o produto in natura correspondeu, em média, a 92,5% do total exportado anualmente. Mantido esse percentual, as exportações de 2024 irão chegar aos 5,230 milhões de toneladas, aumentando cerca de 4,5% em relação a 2023.