Em se tratando de uma segunda quinzena de mês, o mercado do frango na quarta e penúltima semana de fevereiro (18 a 24, cinco dias úteis) não fugiu à rotina. Ou seja: enfrentou retrocesso nos preços, como é comum nesse período.

Porém, diferentemente do observado em outros meses, desta vez o recuo observado vem sendo relativamente moderado. Pois, na semana, o retrocesso em relação à semana anterior não chegou a 1% e, na média do período, apenas retornou-se aos mesmos valores observados na segunda semana de fevereiro.

Deve chamar a atenção o fato de, um ano atrás e mais ou menos nesta mesma ocasião, o frango ter experimentado valorização. Foi, como ocorreu em 2024, o efeito pré-Carnaval. E, depois disto, as altas continuaram, fazendo com que no mês seguinte (março/23) fossem registrados os melhores preços do primeiro semestre.

É provável que tal comportamento não se repita neste ano. Mas a tendência é de manutenção da estabilidade observada nos últimos quatro meses, período em que os preços médios permaneceram próximos dos R$7,50/kg, sem grandes variações acima ou abaixo desse valor.

Tal estabilidade sugere que as empresas do setor (integrações, na maioria) contam com produção ajustada à demanda do mercado. E como isso significa autossuficiência produtiva, têm recorrido pouco ao mercado independente do frango vivo, que permanece calmo e com preços que chegam, no máximo, a R$5,20/kg.