Senão impossível, parece difícil os embarques de carne de frango repetirem o volume de um ano atrás, quando, mesmo aquém das 400 mil toneladas, foi registrado o melhor janeiro de todos os tempos. Porque, transcorridas as três primeiras semanas de janeiro corrente (praticamente dois terços dos 22 dias úteis do mês), o volume de produto in natura embarcado corresponde a não mais que 60% do total registrado no mesmo mês do ano passado.

Aponta na direção de uma queda a evolução dos embarques nessas três primeiras semanas de 2024. Pois, após terem aberto o exercício (1ª semana) com 26.271 toneladas/dia, recuaram na semana seguinte para 13.090 toneladas/dia e caíram na semana passada para 12.519 toneladas/dia, um dos mais fracos resultados dos últimos tempos.

Como resultado, a média diária do mês se encontra agora em 16.652 toneladas/dia, volume que representa reduções de 5,7% e 23,5% sobre, respectivamente, o mês anterior e o mesmo mês do ano passado.

Mantida essa média nestas duas últimas semanas de janeiro (oito dias úteis), o total mensal não irá muito além das 366 mil toneladas, perto de 6% menos que as pouco mais de 388 mil toneladas de um ano atrás.

O que também não para de diminuir é o preço médio do produto. Que, após fechar dezembro passado a um valor médio de US$1.731,17/tonelada, agora se encontra em US$1.630,74/tonelada, resultado que significa queda de mais de 18% sobre os US$1.993,92/tonelada de janeiro de 2023.