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Absorvendo quase 2/3 do total exportado, 10 maiores importadores geram aumento de 5% na receita cambial da carne de frango

Entre janeiro e novembro de 2023, a receita cambial obtida pela carne de frango aumentou pouco mais de meio por cento em relação a idêntico período do ano passado. Mas esse ganho foi assegurado, apenas, pelo grupo integrado pelos 10 principais importadores. Pois entre os demais importadores (mais de uma centena e meia de países) a receita cambial deste ano sofre significativa retração.

A realidade, porém, é que apenas cinco dos dez primeiros importadores propiciam aumento na receita cambial. Mais exatamente, China, África do Sul, Coreia do Sul, México e Iraque. Ou seja: Emirados Árabes Unidos, Japão, Arábia Saudita, Filipinas e Iraque devem fechar 2023 gerando receita cambial menor que a de 2022.

Em um único caso – o da Arábia Saudita – a redução é reflexo apenas da queda no preço médio, pois o volume até agora importado pelos sauditas vem sendo 7% superior ao do ano passado. Já Emirados Árabes Unidos, Japão, Filipinas e Países Baixos acumulam queda tanto na receita quanto no volume.

De toda forma, em conjunto, os 10 principais importadores da carne de frango brasileira aumentaram em mais de 11% o volume importado, absorvendo volume que representa pouco mais de 63% das exportações totais.

Por seu turno, a receita cambial por eles originada registrou aumento ligeiramente superior a 5% e correspondeu a, praticamente, 65% da receita cambial total.

Quanto aos demais importadores, reduziram suas compras em 1,2%, mas também vêm pagando bem menos pelo produto adquirido, pois a receita cambial por eles originada recuou 6,5%.

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Absorvendo quase 2/3 do total exportado, 10 maiores importadores geram aumento de 5% na receita cambial da carne de frango

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