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Scania vende 350 caminhões para a AMAGGI sendo 100 os primeiros movidos com B100

Negócio inédito reforça compromisso das empresas por um ecossistema de transporte mais sustentável; as outras 250 unidades do lote são modelos Super 560 6×4

 

A Scania e a AMAGGI anunciam uma venda histórica e pioneira no mercado. A AMAGGI adquiriu os primeiros caminhões Scania abastecidos com biodiesel 100% (B100). Após um longo período de testes homologados, a companhia investiu na aquisição de 100 caminhões totalmente prontos para rodar com o combustível sustentável e contará com a maior frota rodoviária do agro movida com B100. A importante ação faz parte da estratégia de descarbonização da AMAGGI, em linha com sua meta SBTi de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa até 2035. O lote total fechado entre as empresas é de 350 unidades e contou com outros 250 modelos 560 R 6×4 Super. O suporte diário para as operações do cliente está sob responsabilidade da Casa Scania Rota Oeste.

 

Os 100 veículos movidos a B100, que são do modelo 500 R 6×4 Super, devem ser entregues a partir de maio do próximo ano, já saindo prontos da Scania para rodar com esse tipo de combustível. Os outros 250 caminhões 560 R 6×4 Super, movidos a diesel, irão atender ao plano de ampliação da frota rodoviária da AMAGGI. Ambos são Euro 6, com motores que atendem a nova lei de redução de emissões de poluentes, em vigor desde janeiro de 2023.

 

Atualmente, a frota própria da empresa conta com 700 caminhões, devendo fechar o ano de 2024 com 1.100 unidades. “A AMAGGI vem sendo pioneira no uso de modais logísticos sustentáveis, como na navegação fluvial do arco norte e entendemos que o uso do biodiesel vem na mesma direção, atendendo os objetivos de descarbonização das operações da empresa”, comentou Judiney Carvalho, CEO da AMAGGI. “Olhamos para o futuro, com a ampliação não só da frota rodoviária movida a B100, mas também com a extensão do uso desse combustível para frota fluvial, de tratores e outros maquinários agrícolas que há anos já vem sendo testados pela AMAGGI”, complementa Carvalho. “Sonhamos em ter toda nossa frota um dia cem por cento abastecida com biodiesel e vamos preparar a empresa para isso”, diz.

 

Judiney comenta que está satisfeito com os resultados dos testes com a utilização do B100 pela vantagem de ser produzido a partir de fontes renováveis. Além disso, ele acrescenta que o uso desse combustível se mostra muito mais sustentável do ponto de vista das emissões de gases, como o monóxido de carbono.

 

“Trata-se de uma grande compra histórica para impactar o mercado, pois é a nossa primeira venda de caminhões 100% movidos a biodiesel originais de fábrica. A AMAGGI e a Scania mostram o quanto estão preocupadas em viabilizar um ecossistema de transporte mais sustentável. Todo o ciclo sustentável está completo neste exemplo de sucesso, pois a fábrica de biodiesel é da própria AMAGGI. Os testes foram satisfatórios e o veículo está plenamente preparado para receber o combustível”, afirma Simone Montagna, presidente e CEO da Scania Operações Comerciais Brasil.

 

Além dos 100 caminhões 100% a biodiesel, o outro lote de 250 caminhões 560 R 6×4 Super reforçam a força da Scania no Agro, nas aplicações com composições de tração 6×4. Do total das vendas da Scania, em média, anualmente, 44% vão para o Agro. “Por isso, precisamos oferecer soluções muito eficientes para os clientes. O 560 Super chegou em 2023 para transformar o mercado, com até 28% de economia de combustível sobre a geração anterior, e uma superior eficiência energética, ou seja, seu motor emite ainda menos gases poluentes. Estamos cumprindo esta promessa de marca, que é muito acima dos concorrentes”, salienta. “A AMAGGI fez uma escolha acertada, pois este produto tem o maior torque do mercado, obtendo uma velocidade média maior na subida de uma serra, por exemplo, em decorrência do seu potente motor, o que vai proporcionar muito mais rentabilidade para a empresa. Celebramos esta venda de 350 unidades com um de nossos maiores clientes, e agradeço a Casa Scania Rota Oeste, concessionária que atende a AMAGGI e vem investindo em novas filiais no Estado do MT para todo o apoio necessário em tornar sua operação mais rentável”, conclui Montagna.

 

Esta aquisição de 350 caminhões Scania pela AMAGGI, intermediada pela Rota Oeste Veículos, é um marco que transcende o comércio de veículos pesados, refletindo uma parceria estratégica baseada em confiança e excelência no atendimento. A Rota Oeste não só apoia a visão de sustentabilidade da AMAGGI com veículos B100, mas também reforça seu compromisso de estar sempre ao alcance do cliente, expandindo sua rede com novas filiais em Água Boa, Sapezal e, futuramente, Matupá, todas no Mato Grosso. “A parceria com a AMAGGI vai além dos negócios; é uma jornada rumo ao futuro do agronegócio sustentável”, diz Paulo Burjaili, diretor de Vendas da Rota Oeste – destacando o empenho da Rota Oeste com o desenvolvimento contínuo e a inovação. Gilmar Meneghini, CEO da Rota Oeste complementa. “A cada nova filial que abrimos, reafirmamos esse comprometimento, estando fisicamente mais próximos e prontos para servir, garantindo que a frota da AMAGGI permaneça sempre ativa e eficiente. Portanto, essa expansão estratégica fortalece o suporte e a disponibilidade contínua de serviços para que a AMAGGI se mantenha na linha de frente da eficiência e da inovação no agronegócio.”

 

Fábrica de biodiesel

O B100 utilizado pela AMAGGI em sua frota é proveniente da fábrica de biodiesel da companhia. Com mais de 26 mil m2 de área construída, a fábrica de biodiesel da AMAGGI entrou em operação em 2023. A planta fica em Lucas do Rio Verde (MT), na área onde a empresa já opera uma indústria esmagadora de grãos e de onde sai a matéria-prima para a fabricação do biocombustível. A fábrica tem capacidade estimada de produzir 368 mil m3 de biodiesel por ano.

 

Biodegradável e sustentável, o biodiesel é um tipo de combustível produzido a partir de fontes renováveis – no caso da AMAGGI, o óleo de soja. Seu uso está associado à diminuição de emissão de gases de efeito estufa, quando comparado ao uso de combustíveis fósseis, como diesel e gasolina.

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