Embora em outubro de 2023 o preço médio alcançado na exportação pela carne de frango in natura tenha sofrido redução muito próxima de 15% em relação ao mesmo mês do ano passado, no acumulado dos dez primeiros meses do ano observa-se que esse índice vem sendo bem menor – redução de 4,5% quando considerados, além do produto in natura, também industrializados e a carne de frango salgada. E a queda existente continua sendo causada, exclusivamente, pelos cortes de frango.
Isso quer dizer que, entre os quatro principais itens exportados, três deles continuam obtendo um preço médio superior ao de idêntico período de 2023. E o melhor desempenho, no caso, é o da carne de frango salgada, cujo preço médio neste ano é quase 8% superior ao de janeiro/outubro de 2022. Os industrializados obtêm valorização próxima de 4,5% e o frango inteiro de pouco mais de 1% (este último, um índice que também tende a ficar negativo neste final de ano).
Os cortes, por sua vez, operam até aqui com uma queda de quase 7% no preço médio. Mas como seu volume no ano aumentou 9%, representando quase três quartos do total até agora exportado, a receita cambial por eles propiciada registra aumento de 1,5%, correspondendo a pouco mais de 70% de toda a receita cambial gerada pela carne de frango.
Interessante constatar que – quase um ano depois e a despeito das direções opostas nos volumes e nos preços – os quatro itens mantêm no tocante à receita praticamente os mesmos índices de participação observados na média de 2022 (de 20,47% o frango inteiro; de 70,86% os cortes; de 3,91% os industrializados; e de 4,75% a carne de frango salgada).
Fonte: AviSite