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Simpósio de óleos essenciais visa fortalecer cadeia produtiva

Já está prevista a apresentação de 180 resumos em forma de pôsteres durante o evento

Melhoramento genético, cultivo, atividade biológica, aspectos regulatórios, química, biotecnologia e utilização dos óleos essenciais estão entre os trabalhos científicos que serão apresentados no 11º Simpósio Brasileiro de Óleos Essenciais (SBOE), de 8 a 10 de novembro de 2023, em Campinas, interior de São Paulo.

Com o tema “Sustentabilidade, Inovação e Bioeconomia”, o evento marca sua trajetória de 20 anos. O encontro ocorrerá no Instituto Agronômico (IAC-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

O Simpósio visa fortalecer os diferentes elos da extensa cadeia produtiva dos óleos essenciais, desde os produtores, pesquisadores, incluindo os profissionais que atuam no desenvolvimento, inovação, negócios e marketing, outras áreas ligadas ao setor e interessados em óleos essenciais.

Serão ministradas palestras sobre melhoramento genético, estudos agronômicos, atividade biológica dos óleos essenciais e seus constituintes, aspectos regulatórios, aspectos químicos, biotecnologia, utilização dos óleos essenciais e mercado.

Os óleos essenciais, que constituem importante classe de matérias-primas utilizadas em escala mundial, têm sido utilizados no preparo de alimentos, em vários segmentos da indústria, como em perfumaria, cosmética, farmacêutica, agrícola e aromaterapia. “É uma cadeia que permeia tudo, o dia a dia de qualquer consumidor”, destaca a pesquisadora do IAC, Marcia Ortiz Mayo Marques, presidente da Comissão Organizadora do 11º SBOE.

“O Brasil figura como o quinto maior exportador mundial de óleos essenciais, em valores, e em primeiro lugar em volume produzido e exportado. Para ter uma ideia, o País lidera na produção e na exportação o óleo essencial de laranja”, ressalta Ortiz.

Segundo a integrante da Comissão Organizadora Sandra Maria Pereira da Silva, pesquisadora da Apta Regional de Pindamonhangaba, o Brasil tem potencial mundial de produzir os melhores óleos essenciais e hidrolatos, considerando a diversidade de seus biomas e das espécies aromáticas nativas, “assim como de espécies exóticas adaptadas às nossas condições edafoclimáticas”.

Para Sandra, pesquisas desenvolvidas nas áreas de melhoramento genético, fitotecnia, fitoquímica, formulações e processos de aplicação dos óleos essenciais nos diferentes segmentos [como alimentício, farmacológico, veterinário e insumos agrícolas, higiene pessoal, cosméticos, perfumaria] ampliam a capacidade de crescimento e de desenvolvimento desta cadeia produtiva. “Ela envolve desde agricultores até consumidores finais que buscam a inserção de componentes de origem natural nos produtos consumidos diariamente, atendendo o conceito saúde, bem-estar e alimentação saudável”.

Lisley Silvério (MTb. 26.194)
lsilverio@sp.gov.br
Assessora de Imprensa e Comunicação Institucional – Apta Regional

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

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