Nas previsões do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), em 2024 as importações mundiais de carne de frango atingirão novo recorde, ficando muito próximas dos 11,5 milhões de toneladas. Mas isso representa incremento de apenas 2,37% sobre o que vem sendo previsto para 2023.
Para o USDA, Japão, México e Reino Unido permanecerão como principais importadores do produto, absorvendo pouco mais de um quarto das importações mundiais. Porém – ressalve-se e ressalte-se – só porque o órgão da Agricultura norte-americana insiste em ignorar em suas estatísticas o comércio de pés/patas de frango. Isso considerado, o primeiro lugar pertence à China.
A China, por sinal, está entre os poucos países que mudaram de posição no ranking do USDA desde 2019 – mesmo desconsiderando suas importações de pés/patas de frango. Em 2019, ano pré-pandemia, o volume destinado ao mercado chinês colocava o país como sexto maior importador do produto, atrás também de União Europeia e Arábia Saudita.
Desde então – e se atingidos os volumes previstos – as importações da China irão crescer 42%, contra uma expansão de apenas 9% nas importações mundiais.
As Filipinas também aparecem com crescimento expressivo nesse período – quase 30% de aumento – e agora superam África do Sul e Emirados Árabes Unidos que, juntamente com a União Europeia, vêm importando menos que em 2019.
Cumpre notar que todos os importadores relacionados pelo USDA integram o bloco dos principais importadores da carne de frango brasileira. Entre eles, apenas o Iraque apresenta tendência de redução no próximo ano.
Entre janeiro e setembro deste ano as exportações brasileiras destinadas ao mercado iraquiano aumentaram 178%, desempenho que colocou o Iraque como o nono principal importador do produto.
Fonte: AviSite