O volume de exportações totais de carne bovina brasileira (in natura e processada) somou 229,8 mil toneladas em agosto, 0,16% abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado, e a receita com os embarques caiu 29% para US$ 962,2 milhões, segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).
O faturamento com as exportações caiu devido à redução no preço médio da proteína em relação ao ano passado, uma tendência que vem sendo observada neste ano. Em agosto, o preço médio da carne bovina brasileira exportada foi de US$ 4.188 por tonelada, comparado a US$ 5.909/t em 2022.
Nos oito primeiros meses de 2033, o Brasil exportou 1,51 milhão de toneladas de carne bovina, também estável em relação ao mesmo período do ano passado, quando foi exportado 1,52 milhão de toneladas do produto.
A receita com as exportações caiu 23% no ano para US$ 6,8 bilhões.
A China, principal importadora de carne bovina brasileira, reduziu as compras em 7,5% no ano para 727,6 mil toneladas, gerando receita de US$ 3,6 bilhões para os frigoríficos exportadores, 32,8% a menos que no mesmo período do ano passado. O valor médio da carne bovina brasileira exportada para a China caiu 27,4% na comparação anual.
O segundo maior importador, os Estados Unidos, elevou as compras em 33,9% para 164,4 mil toneladas nos oito primeiros meses do ano. A receita caiu 8,8% para US$ 631 milhões.
O Chile foi o terceiro maior importador, com aumento de 37,3% no volume importado, para 70,1 mil toneladas, e receita de US$ 343,7 milhões, 32% acima de igual mês do ano passado.
Na quarta posição, a cidade-Estado chinesa de Hong Kong elevou as importações para 74,2 mil toneladas, alta de 14,8%, com receita de US$ 229 milhões, queda de 1,3%.
O Egito ficou na quinta posição, com redução de 35,7% no volume importado, a 52,3 mil toneladas, e receita 40,5% menor, a US$ 185,3 milhões.
Por Anna Flávia Rochas
Fonte: CarneTec Brasil