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O impacto do Mundo Open no agronegócio: impulsionando a inovação e a sustentabilidade

O agronegócio brasileiro desempenha um papel crucial na economia global, alimentando populações e impulsionando o desenvolvimento. No entanto, os desafios enfrentados pelo setor, como a necessidade de aumentar a produção para atender a demanda crescente e a pressão por práticas mais sustentáveis, exigem abordagens inovadoras. Nesse contexto, o conceito de Mundo Open tem ganhado destaque como uma forma de impulsionar a inovação e a sustentabilidade no agronegócio.

No Brasil, o site e-gov disponibiliza uma página específica do Ministério da Agricultura, que traz informações sobre o agronegócio, fomentando a inovação e prezando pela transparência no setor.

Além disso, o governo investe no Open Gov, quando disponibiliza APIs específicas para Agricultura e Governança Fundiária no seu catálogo de APIs governamentais, que fornecem acesso rápido a dados importantes para o setor.

Essa tendência tecnológica do Mundo Open no agronegócio acelera a inovação e permite que produtores tenham acesso aos dados do governo e do setor privado para a tomada de decisões assertivas.

A relevância do uso de novas tecnologias de inteligência no agronegócio é inegável devido aos inúmeros desafios que esse setor enfrenta em uma época de enorme demanda mundial por alimentos, mudanças climáticas e necessidade de preservação ambiental.

Quando falamos de Mundo Open, nos referimos ao ecossistema de compartilhamento aberto de informações, conhecimentos, dados e recursos. No agronegócio, essa abordagem pode revolucionar a forma como os produtores, pesquisadores e stakeholders colaboram para enfrentar os desafios do setor. Alguns exemplos:

Plataformas de dados agrícolas: Iniciativas que reúnem dados sobre clima, solo, culturas e práticas de manejo em uma plataforma aberta podem fornecer insights valiosos para os agricultores tomarem decisões informadas.
Colaboração entre universidades e produtores: Universidades e instituições de pesquisa podem colaborar com produtores para compartilhar conhecimentos e testar novas abordagens em condições reais.
Uso de tecnologias de código aberto: O uso de tecnologias de código aberto, como drones e sistemas de monitoramento remoto, permite que os agricultores coletem dados precisos e tomem decisões baseadas em evidências.

Compartilhar conhecimentos e dados abertamente pode acelerar o ritmo da inovação no agronegócio. Isso permite que diferentes partes construam sobre o trabalho uns dos outros, resultando em soluções mais eficazes e eficientes. Alguns benefícios imediatos:

Acesso a informações e conhecimentos científicos: permite que agricultores e produtores adotem melhores práticas de manejo, técnicas de cultivo avançadas e estratégias de conservação do solo, melhorando a produtividade e reduzindo os impactos ambientais.
Colaboração entre diferentes disciplinas: agronomia, engenharia, ciência de dados e TI, acelerando soluções mais abrangentes e inovadoras para os desafios do agronegócio.
Compartilhamento de dados e resultados: dados sobre práticas sustentáveis, por exemplo, como agroecologia e manejo integrado de pragas, podem promover a adoção generalizada dessas abordagens, reduzindo o uso de produtos químicos e a degradação do meio ambiente.

O Mundo Open apresenta um potencial significativo para impulsionar a inovação e a sustentabilidade no agronegócio, porém sempre há desafios, citamos aqui apenas dois:

Propriedade intelectual e privacidade: Compartilhar informações pode levantar preocupações sobre propriedade intelectual e privacidade dos dados. É importante estabelecer diretrizes claras para proteger os interesses de todas as partes envolvidas.
Infraestrutura digital: A implementação bem-sucedida do Mundo Open requer infraestrutura digital robusta, incluindo acesso à internet em áreas rurais e plataformas de compartilhamento de dados seguras.

Ao superar os desafios acima, por exemplo, com o uso de uma plataforma regulada, inteligente e em compliance com as atualizações do Mundo Open, é possível integrar dados do governo e do setor privado no processo de cada produtor, impulsionando novos negócios em um setor agrícola cada vez mais produtivo, resiliente e sustentável.

*Juan Ferres é CEO da Teros.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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