Entre os quatro principais itens exportados pelo setor, os cortes de frango vêm apresentando o melhor desempenho em termos de volume, pois seus embarques, já superiores a 2,5 milhões de toneladas, aumentaram quase 10% no ano, contra um incremento de menos de 7% do frango inteiro e de reduções (de 0,74% e 2,08%, respectivamente) nos embarques de industrializados e de carne salgada.
Porém, os cortes são os únicos a registrar queda anual no preço, com redução de 3,3%, situação oposta à dos demais itens, que continuam registrando aumento: de 1,82% o frango inteiro; de 6,72% os industrializados; e de 11,5% a carne salgada – índices, infelizmente, insuficientes para impedir o retrocesso (de pouco mais de 1%) no preço médio dos quatro itens.
Porém, mesmo com preços em queda, os cortes permanecem como principais geradores de renda do setor: entre janeiro e agosto obtiveram aumento de quase 5% na receita e, com isso, responderam por 70,75% da receita total da carne de frango.
O frango inteiro – cuja receita aumento perto de 9% – respondeu por um quinto da receita do período (20,53%), enquanto aos industrializados e à carne salgada (cujas receitas registraram aumento de 5,03% e 8,09%, respectivamente) couberam os 8,73% restantes.
Fonte: AviSite