Na tabela abaixo, a partir dos dados trimestrais do IBGE compreendendo os abates inspecionados, uma síntese da produção de carne de frango no 1º semestre de 2023 por Unidade Federativa (UF). A tabela mostra o número de cabeças abatidas e o volume de carne decorrente e, a partir desses dois dados, aponta o peso médio por cabeça abatida.

No semestre, os 10 principais produtores mantiveram, sem alteração, a posição ocupada em idêntico período do ano passado. O Paraná, imbatível, liderou a produção nacional, com pouco mais de 34,5% do volume produzido. Ou seja, respondeu, sozinho, por quase o mesmo volume atingido pelos outros três estados seguintes no ranking (Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul) que, juntos, produziram pouco mais de 35% do total nacional.

Interessante observar que pelo critério do número de cabeças abatidas, o Rio Grande do Sul se coloca na segunda posição, à frente de Santa Catarina, mas cai para o quarto posto em termos de carne produzida, ficando atrás de São Paulo. Efeito, tudo indica, da preferência dos gaúchos pelos galetos, o que faz com que o frango do Rio Grande do Sul seja um dos mais leves do Brasil (peso médio de 1,835 kg). Uma situação que se aplica também ao Rio de Janeiro.

Nas 17 UFs listadas pelo IBGE [outras oito tiveram seus dados omitidos, para não identificar o informante; outra (Roraima) não tem inspeção no abate; e sobre a 27ª UF (Amapá) não há qualquer referência] o número de cabeças abatidas aumentou pouco mais de 5%, enquanto o aumento no volume de carne ficou próximo de 2,5%. Isto significou peso médio por cabeça 2,15% maior que o de um ano atrás. Ou, mais exatamente, 2,145 kg por cabeça.

Nas outras oito UFs cujos dados individuais não são divulgados o número de cabeças abatidas recuou quase 4% e o volume de carne caiu mais de 6%. Mesmo assim o peso médio por cabeça, nesse grupo, foi mais de 10% superior ao dos 17 primeiros colocados, chegando aos 2,384 kg.

Apesar de restrito a apenas 2% da produção total, este último resultado teve ligeira influência na média nacional, próxima dos 2,150 kg por cabeça, peso 2% superior ao alcançado no primeiro semestre de 2022.