O cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro registrou mais uma alta recorde na média de psilídeo capturado por armadilhas. Na segunda quinzena de agosto, considerando todas as regiões do parque citrícola, houve um crescimento médio de 147% na média de captura no comparativo com a quinzena anterior. A média saltou de 3,4 para 8,4 insetos por armadilha. É o maior índice já registrado em todo o histórico do monitoramento realizado pelo Fundecitrus. O índice mantém todas as regiões do parque citrícola em risco extremo pelos próximos 15 dias.
Somente as regiões de Santa Cruz do Rio Pardo, Bebedouro, Casa Branca e Novo Horizonte foram responsáveis por 66% de todas as capturas. A maior alta registrada está na região de Limeira, que saiu de 1,4 para 9,3. Um aumento de 555%.
Os dados fazem parte do Alerta Fitossanitário, ferramenta do Fundecitrus que auxilia os citricultores no manejo regional do greening. “A orientação para o produtor é trabalhar de forma regionalizada com outros citricultores vizinhos. Além disso, é importante promover estratégias conjuntas para a rotação dos modos de ação, utilização de produtos com eficácia comprovada, frequência de pulverização adequada que diminua a contaminação das plantas e impeça a reprodução do psilídeo. Outras ações que são indispensáveis são a qualidade de aplicação dos produtos e a auditoria de todo esse trabalho”, reforça o engenheiro-agrônomo e coordenador de Departamento de Transferência e Tecnologia, Ivaldo Sala.