Documento resume a situação atual e detalha como gerenciar a ameaça de surtos
As prioridades de pesquisa para ajudar a gerenciar e a prevenir a gripe aviária são destacadas em relatório de um especialista da Academia Global de Agricultura e Sistemas Alimentares, órgão ligado à Universidade de Edimburgo, na Escócia.
Dirigido à indústria avícola do Reino Unido, o relatório ‘Viver com o risco da gripe aviária’ documenta as evidências existentes sobre a doença, identifica lacunas de conhecimento e define como a avicultura pode aprender a conviver com o risco de surtos. Ou seja: cabe hoje em qualquer lugar do mundo, não apenas aos britânicos.
A publicação foi encomendada pelo Centro de Excelência em Inovação na Produção Animal (CIEL, na sigla em inglês) e leva a assinatura da professora Lisa Boden e equipe, integrantes da Academia Global de Agricultura e Sistemas Alimentares.
Ele reconhece os impactos negativos de longo alcance que a gripe aviária pode ter na saúde animal e humana, bem como as possíveis consequências no comércio internacional, na segurança alimentar e no meio ambiente.
Gerenciando doenças
O relatório oferece um resumo da situação atual da gripe aviária, ao mesmo tempo em que aumenta a conscientização sobre como os criadores de aves podem fazer a diferença no manejo da doença, minimizando o contato com aves selvagens e mantendo alimentos e água fora do alcance de aves e roedores selvagens.
A autora e equipe enfatizam a importância da vigilância e detecção precoce da doença. Mostram como verificar a possibilidade de um surto, atentando para sinais como letargia, falta de apetite e olhos fechados e lacrimejantes – e ressaltam a necessidade de notificar os veterinários frente a qualquer anormalidade.
No relatório também é destacada a importância de as políticas de controle de doenças serem adaptáveis a novas evidências científicas, juntamente com a necessidade de vínculos confiáveis entre ciência, indústria e política para ajudar a melhorar a velocidade da tomada de decisões e ações subsequentes.
Clique aqui para acessar (em inglês) o relatório completo.
Fonte: AviSite