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DIA DO FEIRANTE Produtores rurais viram feirantes com vendas diretas ao consumidor paulista

Dia do feirante foi criado em 25 de agosto de 1941 em alusão à data em que ocorreu a primeira feira livre moderna de São Paulo

De domingo a domingo, faça chuva ou faça sol, os alimentos colhidos pelo Marcio Tomita, em Salesópolis, no interior do Estado, vão direto para a feira na capital paulista.  Segundo o produtor rural, desde os 18 anos, a rotina é a mesma, colhe num dia e vende no outro na cidade. “Eu gosto de vender pessoalmente. Mas a rotina é corrida”, afirma.


E hoje, 25 de agosto, data em que é comemorado o Dia do Feirante, Tomita está trabalhando, como faz todos os dias, no Projeto Bom Preço do Agricultor, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, no bairro do Jabaquara, na Zona Sul de São Paulo. “A gente não tem férias. A verdura não para de crescer, é igual a um bebê, tem que cuidar de dia e de noite”, revela Tomita.

A feira do Jabaquara faz parte de uma iniciativa do governo do Estado de São Paulo, para aumentar as possibilidades de geração de renda do agricultor paulista. A venda direta gera ganhos financeiros ao produtor e garante produtos mais frescos ao consumidor. “Melhor preço, a gente recebe na hora e ainda tem contato com os clientes”, comemora Altieri Gabriel Rodrigues, produtor rural de Ibiúna, que também participa do projeto. Ele é produtor de verduras há 35 anos e há 25 vende faz venda direta. “Eu sobrevivo com o que ganho na feira. Tenho muito o que comemorar hoje”, ressalta.

Vale lembrar, que o Dia do Feirante foi criado em alusão à primeira feira livre moderna realizada em São Paulo, em 1941, a partir da regulamentação dos antigos “mercados francos” em homenagem a todos os profissionais espalhados pelo País. O ato partiu dos produtores rurais, que não conheciam o destino de seus produtos e passaram a buscar um contato mais direto com os clientes. “A feira pública é o espaço mais democrático para venda de alimentos. Elas são equipamentos de abastecimento cujo objetivo principal é o escoamento da safra por produtores do município”, explica José Carlos Faria Junior, coordenador das Câmaras Setoriais da Secretaria de Agricultura.

O Bom Preço do Agricultor, gerenciado pela Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (CODEAGRO), da SAA, em parceria com a Cooperativa Nacional de Produtores Agrícolas (CONAGRO), movimenta mensalmente no Jabaquara cerca de R$ 1,2 milhão, com a venda de 245 toneladas de produtos hortifrutigranjeiros e atende cerca de 25 mil pessoas.

E para o produtor que tem interesse em se tornar feirante, segundo Frank Netelenbos, coordenador do projeto, basta fazer um cadastro na CONAGRO. “Assim que surgir uma vaga a gente encaixa numa das unidades de vendas do Bom Preço do Agricultor.”

No Dia do Feirante, o secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Antonio Junqueira, parabeniza a todos pelo importante trabalho para o agronegócio paulista. “São os feirantes que levam boa parte dos alimentos produzidos pelos pequenos agricultores até a mesa dos consumidores”, ressalta.

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

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