A Argentina é o maior exportador mundial de farelo e óleo de soja, com uma capacidade de processamento de cerca de 70 milhões de toneladas. Como a colheita em 2022/23 ficou em cerca de 20 milhões de toneladas, prejudicada por uma forte estiagem, a grande capacidade ociosa da indústria aumentou a necessidade de importação do grão.
A maior parte da soja importada pela Argentina no primeiro semestre veio do Paraguai, como tem sido historicamente. O Brasil, porém, que forneceu entre 2% e 10% da soja importada pela Argentina entre 2016 e 2022, aumentou sua participação para 44% do total no primeiro semestre deste ano. Somente em junho, a Argentina importou 1,1 milhão de toneladas do Brasil, disse a bolsa.
Apesar da importação recorde, o esmagamento no primeiro semestre totalizou apenas 14,3 milhões de toneladas, o menor nível em 15 anos para o período.