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Conheça o passo a passo de como conservar e aplicar vacinas em tilápias

Manejo adequado é fundamental para o sucesso da imunização; médica-veterinária da MSD Saúde Animal orienta sobre todo o processo

Garantir o bem-estar animal, evitar prejuízos, reduzir a mortalidade e controlar doenças infecciosas na aquicultura são aspectos imprescindíveis para a conquista de produções saudáveis e rentáveis. A vacinação de peixes é a forma mais eficaz de contribuir com todos esses pontos, no entanto, sua efetividade depende de um programa vacinal correto, que envolve a conservação e aplicação adequadas das soluções. E então, você realmente sabe o passo a passo para um processo assertivo?

A médica-veterinária Talita Morgenstern, coordenadora técnica da unidade de negócio de Aquicultura da MSD Saúde Animal, preparou um guia para auxiliar o piscicultor nas melhores práticas de vacinação de tilápias. Acompanhe abaixo as principais dicas.

 

Conservação da vacina

O primeiro ponto é conservar e transportar os frascos de vacina entre 2ºC e 8ºC, e se estiver a campo, armazenar em caixas de isolamento térmico com gelo para manter a temperatura. Importante evitar incidência de luz solar antes e durante a vacinação e ter uma geladeira específica para esse armazenamento, pois a solução não deve ser guardada ao lado de alimentos, por exemplo.

A médica-veterinária também orienta a ter um termômetro externo à geladeira para verificar se teve queda de energia e se a temperatura se mantém adequada, para não correr o risco de congelamento, que estraga o produto. E, atenção: os frascos de vacina abertos devem ser utilizados no mesmo dia, não podem ser guardados.

 

Hora de aplicar!

Para vacinar o peixe, é preciso mantê-lo com a barriga virada para cima e a cabeça na direção oposta ao corpo do vacinador. “Segure o animal de forma delicada, a fim de evitar forte compressão na cavidade abdominal e, consequentemente, o refluxo da vacina para fora do corpo após a aplicação. Injete o volume do produto recomendado junto à cavidade abdominal do peixe em ângulo de 45º”, explica Talita.

A profissional ainda alerta para o fato de só vacinar peixes saudáveis e a necessidade de restringir a oferta de alimentação antes do processo vacinal. Lembre-se: os peixes devem ser anestesiados para receber a injeção.

O lugar exato da aplicação também é parte imprescindível. É preciso assegurar que a dose da vacina foi devidamente injetada na cavidade abdominal do peixe antes de retirar a agulha, que deve ser introduzida a uma profundidade de 2 mm. “Não esqueça ainda que, regularmente, é necessário limpar as escamas que ficam fixadas nas agulhas durante as vacinações”, diz a médica-veterinária.

Não para por aí! A seleção da agulha é mais um ponto de extrema relevância, pois o tamanho e a largura devem se adaptar ao tamanho do peixe. Talita afirma que “antes da vacinação, tem que selecionar uma pequena amostra de peixes a fim de realizar necropsia para escolha das agulhas corretas”. Após isso, é preciso ter atenção a alguns aspectos do equipamento: não vacine com agulhas mal afiadas e que possam trazer lesões à pele do animal; cuide para que as agulhas não possuam saliências ou pontas tortas, pois também podem causar lesões na pele; e troque as agulhas sempre que necessário (geralmente, após a vacinação de 3.500 peixes).

 

Atenção ao ambiente e aos profissionais

Além da prática adequada, é necessário que o processo ocorra em uma ótima condição ambiental, com parâmetros de água dentro dos limites desejáveis, com temperatura entre 25ºC e 30ºC, e com equipamentos limpos e higienizados.

Os profissionais também precisam estar devidamente capacitados, para evitar manipulações e manejos desnecessários, já que o estresse no período de indução imunológica pode reduzir o nível e a duração da proteção desenvolvida pelo peixe. “Por isso, é fundamental evitar manejos estressantes antes das vacinações e por um período mínimo de sete dias após a o processo”, sinaliza Talita.

Por fim, a médica-veterinária ressalta que o protocolo de vacinação de peixes deve ser combinado com outras medidas de biossegurança e bem-estar animal. As boas práticas de produção, como a manutenção da qualidade da água e a boa nutrição, são indispensáveis.

Para ter uma orientação completa, basta entrar em contato com o time de Aquicultura da empresa. Mais informações no portal.

 

 

Sobre a MSD Saúde Animal  

Há mais de 130 anos, a MSD cria invenções para a vida, trazendo ao mercado medicamentos inovadores para combater as doenças mais desafiadoras. A MSD Saúde Animal, uma divisão da Merck & Co., Inc., é a unidade global de negócios de saúde animal da MSD. Por meio do seu compromisso com a Ciência para Animais mais Saudáveis, a MSD Saúde Animal oferece a médicos-veterinários, pecuaristas, donos de pets e governos uma grande variedade de produtos farmacêuticos veterinários, vacinas, soluções e serviços de gestão de saúde, além de um amplo conjunto de tecnologia conectada que inclui produtos voltados à identificação, à rastreabilidade e ao monitoramento. A MSD Saúde Animal é dedicada a preservar e melhorar a saúde, o bem-estar e o desempenho dos animais e das pessoas. Investe amplamente em recursos de P&D e em uma cadeia de suprimentos moderna e global. A empresa está presente em mais de 50 países e seus produtos estão disponíveis em cerca de 150 mercados. Para obter mais informações, visite nosso site e conecte-se conosco no LinkedIn, Instagram e Facebook.

 

Declarações Prospectivas da Merck & Co., Inc., Kenilworth, N.J., EUA

Este comunicado à imprensa da Merck & Co., Inc., Kenilworth, N.J., EUA (“empresa”) inclui “declarações prospectivas” de acordo com o significado das disposições de segurança da U.S. Private Securities Litigation Reform Act (Lei Norte-Americana de Reforma de Litígios de Ações Privadas) de 1995. Essas declarações são baseadas em suposições e expectativas atuais da direção executiva da empresa e estão sujeitas a riscos e incertezas significativos. Se as suposições subjacentes forem incorretas ou houver riscos ou incertezas, os resultados reais podem diferir substancialmente daqueles contidos nas declarações prospectivas. Os riscos e incertezas incluem, mas não estão limitados a, condições gerais da indústria e da concorrência, fatores econômicos gerais, incluindo taxa de juros e flutuações da taxa de câmbio; impacto da regulamentação da indústria farmacêutica e legislação de saúde nos Estados Unidos e internacionalmente; tendências globais para contenção de custos com a saúde; avanços tecnológicos, novos produtos e patentes obtidas por concorrentes; desafios inerentes ao desenvolvimento de novos produtos, incluindo a obtenção de aprovações regulatórias; capacidade da empresa prever com precisão as condições futuras de mercado; dificuldades ou atrasos de produção; instabilidade financeira das economias internacionais e de risco à soberania; dependência da eficácia das patentes da empresa e outras proteções para produtos inovadores; e exposição a litígio, incluindo litígios de patentes e/ou ações regulatórias. A empresa não assume nenhuma obrigação de atualizar publicamente qualquer declaração prospectiva, seja como resultado de novas informações, eventos futuros ou de qualquer outra forma. Outros fatores que possam fazer com que os resultados difiram substancialmente daqueles descritos nas declarações prospectivas podem ser encontrados no Relatório Anual de 2020 da empresa, no Formulário 10-K e outras submissões da Empresa junto à Securities and Exchange Commission (SEC) (Comissão Norte-Americana de Valores Mobiliários), disponível no site da SEC Link

 

Fonte: Assessoria

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