O manejo eficiente antes e durante a florada contribui para reduzir os danos provocados pela podridão floral, doença associada à chuva durante a florada. O manejo da doença deve ser feito com fungicidas aplicados com base nos alertas de risco da estrelinha enviados pelo Fundecitrus.

Antes da florada, é indispensável que a planta esteja bem nutrida (o cálcio tem sido um elemento fundamental) para que a incidência da doença seja menor. O mesmo vale para a sanidade do pomar. “Quando o citricultor tem um pomar bem nutrido e com o controle de pragas e doenças eficiente, a florada tende a ser mais homogênea e a incidência da podridão floral mais baixa no momento das chuvas”, explica o pesquisador do Fundecitrus Geraldo Silva Junior.

Durante a florada, o cuidado dever ser redobrado, principalmente com a ocorrência de períodos chuvosos nas fases de botão expandido e flor aberta. O envio de alertas para o risco de ocorrência da doença é uma ferramenta muito importante nesse momento. “O citricultor deve realizar o manejo da doença com as informações do risco de doença e previsão de chuvas. As aplicações são mais precisas do que se basear, por exemplo, em calendários fixos com aplicações a cada 7-10 dias. Se um alerta de risco extremo for emitido, o citricultor tem que reproteger as flores imediatamente e não aguardar esse intervalo”, orienta.

No período da florada, a orientação é utilizar produtos adequados, como triazol (~ 4 mg i.a./m3) e estrobilurina (~ 2 mg i.a./m3), com a otimização operacional da pulverização. A recomendação é usar volume baixo (~20 mL/m3) e velocidade alta (~7 km/h). “É importante lembrar que esse manejo precisa ocorrer em toda a fazenda e em um curto espaço de tempo. Por isso, o planejamento no campo e a rapidez nas aplicações faz muita diferença”, finaliza.

Fonte: Fundecitrus