Tendo como base as últimas informações da APINCO sobre o alojamento interno de pintos de corte (pouco mais de 546 milhões de cabeças em abril passado), as projeções do AviSite apontam que, entre meados de maio e o primeiro decêndio de junho, a disponibilidade de frangos prontos para o abate teria retrocedido ao menor nível em nove meses.
Assim, considerando viabilidade de 96% dos pintos alojados e abate aos 42 dias de idade, a oferta média do período girou em torno dos 17,5 milhões de cabeças/dia, volume que representa queda não só em relação ao mês anterior (de cerca de 2%), mas também em relação ao mesmo período de um ano atrás. Neste caso, de quase 3,5%).
A baixa, entretanto, não teve e nem vem tendo o mínimo efeito sobre os preços do frango abatido. Ao contrário, eles permaneciam em queda no fechamento das duas primeiras semanas de julho, atingindo, na média, o menor valor dos últimos 33 meses.
Naturalmente, essa baixa vem sendo determinada pela redução no custo das matérias-primas básicas do setor. Mas há nela, também, um outro forte ingrediente que não pode ser ignorado: a perda de poder aquisitivo do consumidor.
Fonte: AviSite