O Instituto Biológico (IB), da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, realizou a 28ª edição do Curso de Controle Microbiano de Insetos (Comint) –em sua na Unidade Laboratorial de Referência (ULR) de Controle Biológico do Centro Avançado de Pesquisa e Desenvolvimento em Sanidade Agropecuária (CAPSA), em Campinas. A formação se tornou referência para biofábricas de produção de fungos entomopatogênicos por fermentação sólida e líquida. Além da teoria, as aulas tiveram cada etapa aplicada em laboratório e apresentaram as principais técnicas de utilização de fungos entomopatogênicos e micofungicidas em programas de controle biológico, desde a coleta de isolados, seleção e produção de bioinseticidas.

As edições do Curso fomentam o desenvolvimento do controle biológico de pragas na prática, sendo um veículo para a formação de técnicos capacitados para a implantação de biofábricas no Brasil. A partir desse curso, foram implantadas 153 biofábricas com assessoria do IB.

Nesta edição participaram 58 pessoas de diversas regiões de São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará, Piauí e Tocantins.

Homenagem

Na abertura do 28º Comint foi realizada homenagem pelos 40 anos de serviço para a entomologia e o controle biológico de Antonio Batista Filho, pesquisador científico da ULR Controle Biológico.

O Dr. Batista, como chamado comumente, iniciou sua carreira no IB no ano de 1983, como engenheiro agrônomo, realizou o mestrado e doutorado pela ESALQ/USP em Piracicaba e desenvolveu pesquisas sobre o controle microbiano de broca da bananeira no vale do Ribeira, na região de Registro. Também pesquisou o controle de cigarrinhas-das-pastagens no vale do Paraíba, região de Pindamonhanga, controle de pragas dos citros na região de Cordeirópolis, controle de lagarta da soja na região de Miguelópolis com vírus entomopatogênicos, controle de broca do café e cigarrinha da raiz da cana-de-açúcar em todo o Estado de São Paulo.

Foi chefe da Estação Experimental do IB, chefe da Seção de Controle Biológico de Pragas e diretor do Centro Experimental Central do Instituto Biológico em Campinas. Por 14 anos, foi diretor geral do Instituto, com diversas ações importantes, tais como o curso de pós-graduação do IB, Prosaf– Programa de Sanidade em Agricultura Familiar e Probio – Programa de Inovação e Transferência de Tecnologia em Controle Biológico. Foi também coordenador da APTA, entre 2019 e 2021.

Fonte: Assessoria de Comunicação SAA/SP