“A PATENSE é líder isolada no setor de reciclagem, transformando produtos de origem animal não comestíveis em matérias primas de alto valor”
São Paulo, junho 2023- Munido de uma Vespa, uma carreta e uma enorme visão de futuro, Antônio Gonçalves, começou o que, hoje, seria um dos mais lucrativos negócios do País. Há mais de 50 anos, em Patos de Minas, sem saber o que fazer com os ossos que sobravam de seu açougue criou a Patense, uma forma de contribuir com o meio ambiente, valorar e valorizar materiais animais não comestíveis fomentando diversos segmentos da cadeia produtiva.
Entretanto, mesmo com a ideia visionária, diante de todas as dificuldades da época, Antônio resolveu se desfazer da empresa, porém, foi impedido pelo seu filho, Clênio Gonçalves, que trabalhava de engraxate, até então. Com isso, a Patense passou por uma transformação, ganhou inovação e uma nova sede.
A Companhia, que começou apenas com dois produtos, farinha de osso autoclavada e óleo de mocotó, produzido a partir do pé do boi, hoje, é uma multinacional premiada com vários parques fabris espalhados pelo País e marcas associadas, tais como: Pets Mellon, Bio Sea, Originalis Biotech, Farol e Patense. Entre os produtos comercializados estão: farinhas de sangue, bovina, suína, vísceras, penas e peixe, sebo bovino, graxa branca, óleo de peixe (muito utilizado para compor os produtos que levam Ômega 3), entre outros.
“É gratificante olhar para trás e ver que o que começou lá em Patos com o meu pai, hoje, emprega 3.300 colaboradores diretos e indiretos e é a maior empresa do Brasil em reciclagem de pescado, por exemplo”, conta Clênio Gonçalves, CEO do Grupo Patense.
A companhia vem em uma acelerada via de crescimento, em 2021 fechou o faturamento em R$ 1,2 Bi, e 2022, o faturamento pulou para R$ 2 Bilhões. No início do ano, o Grupo cresceu ainda mais com a compra da unidade de bioprodutos da GDC Alimentos, detentora da marca Gomes da Costa, com isso, toda a estrutura de produção, operação e comercialização da farinha e óleo de peixe, provenientes dos subprodutos de pescado, passaram ser geridos pela Patense.
Além de conquistar o mercado interno brasileiro, o sucesso da Patense também é oriundo das exportações. Desde 2010, possui o Certificado de Empresa Exportadora conferido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e desde 2011 exporta os seus produtos, posicionando-se como player global no segmento com rotina de embarques para vários países. Atualmente, o grupo Patense exporta para mais de 30 países e, entre os maiores, se destacam: Vietnã, EUA, Chile, Cingapura e China.
Fonte: Assessoria