Como é normal em toda segunda quinzena, o frango abatido encerrou a quarta semana de junho (18 a 24, cinco dias de negócios) com queda em relação ao fechamento da semana anterior. Desta vez, porém, o retrocesso foi mínimo, inferior a 1%.
Em contrapartida, o produto inicia a derradeira semana de junho sem ter registrado, como também tem sido normal, aquele pico de preços que, mensalmente, caracteriza o momento em que os salários chegam ao mercado.
Em outras palavras, o que vem prevalecendo no mês (e não deve apresentar maiores alterações nesta semana) tem sido a estabilidade. Em maio passado, por exemplo, as cotações registradas ficaram 4% acima e 8,6% abaixo da média mensal – amplitude de quase 13 pontos percentuais. Neste mês elas se encontram não mais que 2% acima e abaixo da média – amplitude de quatro pontos percentuais.
O mais curioso, no entanto, é que esse desempenho repete o padrão observado um ano atrás, em junho de 2033. Pois então as variações registradas (raras no setor) ficaram 2,5% acima e 1,2% abaixo da média daquele mês, ou seja, com amplitude inferior a quatro pontos percentuais.
Mas se é para repetir o padrão do ano passado, que ele siga em frente. Pois em 2022, na passagem do primeiro para o segundo semestre, o frango abatido experimentou forte valorização, a ponto de alcançar, ao final do primeiro decêndio de julho, as melhores cotações do ano que passou. Fica, pois, a torcida.
A acrescentar, ainda, que a mesma estabilidade de preços do frango abatido se estende ao frango vivo, cuja cotação permanece inalterada, tanto em São Paulo como em Minas Gerais, nos R$4,50/kg.
Aqui, a única diferença entre as duas praças é que enquanto em Minas o mercado é considerado firme – prenunciando próximo reajuste de preço, já que a virada de mês está próxima – em São Paulo prevalece calmaria absoluta, com as ofertas não programadas sujeitando-se a descontos variáveis em relação à cotação vigente.
Fonte: AviSite