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Desempenho do frango abatido na 24ª semana de 2023, segunda do mês de junho

Completando o primeiro decêndio do mês, o frango abatido passou pela segunda semana de junho, 24ª de 2023, sem apresentar o comportamento esperado do período, marcado pela chegada dos salários (e das aposentadorias) ao mercado.

Ao contrário, registrou desempenho pior, por exemplo, do que o observado duas semanas antes (21 a 28 de maio), momento em que o retrocesso de preços é considerado ocorrência normal.

Ou seja: até agora, pelo menos, não ocorreu a reação habitual de todo início de mês, demonstração de que a oferta permanece acima da já limitada capacidade de consumo.

E como a primeira quinzena vai chegando ao fim, a possibilidade de alguma reação torna-se remota, exceto pela reposição que deve ocorrer neste início de semana.

Com tudo isso, o preço médio do frango abatido neste mês permanece – nominalmente – o menor não apenas do ano, mas em quase três anos, desde outubro de 2020. Quer dizer: retrocede aos mesmos baixos valores registrados nos primeiros momentos da pandemia de Covid-19, ocasião em que, mundialmente, a economia esteve semiparalisada.

Comparativamente a períodos mais próximos, a atual média de preço se encontra perto de 10% abaixo da alcançada em maio passado e quase um quarto aquém da alcançada um ano atrás, em junho de 2022, momento em que, caminhando para um recorde histórico, o frango abatido alcançou um dos melhores preços de todos os tempos.

Quase dispensável dizer que, sob tais circunstâncias, o frango vivo continua com procura mínima e, portanto, opera em mercado completamente calmo, mesmo não havendo excedentes de oferta. Vem sendo remunerado, tanto em São Paulo como em Minas Gerais, por no máximo R$4,50/kg, valor que não era observado no setor desde fevereiro de 2021, cerca de dois anos e meio atrás.

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Desempenho do frango abatido na 24ª semana de 2023, segunda do mês de junho

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