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Brasil deve responder por um terço das exportações mundiais de carnes em 2023, estima USDA

Divulgadas nesta semana, as novas projeções do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) sobre as perspectivas de produção, consumo, importação e exportação de carnes em 2023 dão – no tocante às exportações – especial ênfase ao Brasil. A ponto de as vendas externas brasileiras, exclusivamente, serem confrontadas com as dos demais exportadores mundiais (tabela abaixo).

Notar que enquanto as exportações dos demais exportadores ou mesmo os totais tendem a regredir (caso, por exemplo, da carne suína), as brasileiras sinalizam, todas, incremento significativo, com variações que vão desde 3,93% (carne bovina), passam por 5,38% (carne suína) e chegam a quase 7% no caso da carne de frango.

Para o USDA, a previsão de aumento das exportações de carne bovina se baseia em uma oferta mais restrita por parte de concorrentes como Uruguai e Argentina e a um aumento de demanda por parte da China.

No tocante à carne suína, o que prevalece é o preço mais competitivo e a possibilidade de maiores exportações para China, Japão e Chile, pois estes mercados reduziram suas compras na União Europeia.

Já a maior exportação de carne de frango é favorecida pela ampla gama de itens oferecidos para diferentes mercados. Mas os suprimentos exportáveis terão a ser favor, também, preços ligeiramente mais baixos das rações e suas matérias-primas.

Se atingidos os índices projetados pelo USDA, em 2023 as exportações brasileiras de carnes corresponderão a um terço das exportações mundiais, atingindo participação 8,12% maior que a de 2022. Ou quase 30% superior à registrada em 2020.

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