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Secretaria de Agricultura reafirma compromisso com cadeia cafeeira na 3ª Alta Café, em Franca

A relevância do café na economia paulista e brasileira é notória e manteve seu vigor mesmo em tempos de maior dificuldade.

 

Em 2022, as exportações do grão apresentaram acréscimo de 43,5% nos valores recebidos pelos cafeicultores paulistas, o que evidencia a valorização do produto no mercado internacional. A União Europeia é o principal destino e suas compras representam 40,9% do valor exportado, aponta o Instituto de Economia Agrícola (IEA), um dos seis órgãos de pesquisa da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo.

Os cafeicultores são grupo expressivo no Agro Paulista. Dados do Levantamento de Unidades de Produção Agropecuária (LUPA) indicam que a produção paulista do café é conduzida por 17,3 mil cafeicultores em uma área de mais de 200 mil hectares.

A Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) esteve à frente da organização do último Concurso Estadual da Qualidade e Sustentabilidade do Café Paulista. Em sua 21ª premiação, foram elencados os melhores cafés do Estado e, além de promover este reconhecimento oficial para os cafeicultores, deu ainda mais visibilidade ao café paulista.

A CATI ainda atua na assistência ao produtor familiar, principalmente na transferência de tecnologia para o pequeno e médio produtor.

Reafirmando o compromisso da Pasta com o setor, a Secretaria esteve presente na 3ª Alta Café, em Franca. Com a proposta de criar um ambiente diferenciado de negócios voltado aos cafeicultores da Região da Alta Mogiana, o Sindicato Rural de Franca (SP) e a AEAGRO – Associação dos Empreendedores do Agronegócio de Franca e Região criaram a Feira.

A região da Alta Mogiana, que inclui 15 municípios, responde atualmente por 50% do café produzido no Estado de São Paulo, chegando à produção de 1,5 milhão de sacas de café em anos de safra alta.

O vice-governador do Estado de São Paulo, Felicio Ramuth, e o secretário de Agricultura, Antonio Junqueira, estiveram presentes no encontro.

Em sua fala na abertura da Feira, o secretário enfatizou a importância do setor cafeeiro para a economia paulista e brasileira, e ainda comentou sobre a necessidade de segurança para o produtor paulista, combatendo invasões ilegais de propriedades rurais paulistas.

“O meu compromisso e do governador Tarcísio é receber todo e qualquer produtor que necessite de apoio para que o agro de nosso Estado avance”, confirmou.

Sobre o Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista, Antonio Junqueira destacou que o FEAP tem linhas de crédito específicas para cada cultura. “O objetivo de nossa Pasta é prestar apoio financeiro aos agricultores, pecuaristas e pescadores artesanais, bem como a suas associações e cooperativas de produtores”.

Citou ainda o programa Rotas Rurais que fornece o CEP Rural às propriedades do campo, levando dignidade e acesso a direitos para o interior do Estado.

Antonio Junqueira ainda completou reiterando a importância dos Institutos de Pesquisa da Secretaria no desenvolvimento de cultivares e novas tecnologias para diversas culturas do Estado. Lembrou do Biológico (IB), que possui o maior cafezal urbano do mundo, e do Agronômico (IAC), fundado em 1887 pelo Imperador D. Pedro II. “As variedades desenvolvidas pelo IAC, por exemplo, estão presentes grande parte do parque produtivo brasileiro”.

O coordenador da CATI, Alexandre Grassi, comentou acerca da importância da Secretaria de Agricultura para o desenvolvimento da produção e do acesso a tecnologias para incremento à cultura cafeeira em São Paulo. “Os Institutos da Secretaria desenvolvem cultivares aprimorados e a CATI consegue, com sua capilaridade, fazer a tecnologia chegar a quem mais importa, nossos produtores”, acrescentou.

O vice-governador e o secretário ainda percorreram a feira, degustaram cafés variados, visitaram estandes e conversaram com produtores.

A cerimônia contou com a presença de diversas autoridades do Legislativo estadual, do prefeito de Franca, Alexandre Ferreira e outros representantes de entidades do agronegócio Paulista.

A Feira se estende pelos próximos três dias e serão mais de 100 empresas expositoras e 200 marcas participantes. Haverá equipamentos de irrigação, mudas para lavoura de café, insumos, energia solar, agricultura de precisão, máquinas, peças e acessórios agrícolas e cafés especiais, além da participação de instituições financeiras.

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

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