O Estado de São Paulo produz 3,3 milhões de toneladas de milho, segundo levantamento da consultoria Horizon Company feito a pedido da empresa Corteva Agriscience. O mesmo estudo, aponta um consumo estimado de 8,9 milhões de toneladas no Estado.
A diferença de 5,6 milhões de toneladas é hoje suprida pela vinda do grão de outros Estados brasileiros. São Paulo possui 15,8 milhões de hectares para lavoura, com 5,4 milhões de hectares ocupados pelo cultivo de cana-de-açúcar.
Com base nesse contexto, o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, a Abramilho – Associação Brasileira dos Produtores de Milho e as empresas Corteva Agriscience, Valtra (marca do Grupo AGCO) e Yara Brasil, criaram, em 2022, o Programa Milho+ SP, para gerar condições de atender a demanda paulista.
O Programa prevê o fomento à adoção de tecnologias em pequenas propriedades para o aumento da produção local e à produção do milho por grandes empresas do agronegócio instaladas no Estado. A iniciativa pretende impactar 100 mil agricultores, em 1 milhão de hectares.
O Programa foi tema de reunião na sede da Secretaria de Agricultura na tarde desta segunda-feira (13/03). O secretário de Agricultura e Abastecimento, Antonio Junqueira, recebeu Augusto Moraes, diretor de Relações Institucionais América Latina da Corteva e Alexsandro Mastropaulo, gerente de Desenvolvimento da Agricultura da empresa. O Secretário esteve acompanhado do Diretor da Assessoria Técnica da SAA, Alberto Amorim, e do Coordenador-substituto da CATI, João Brunelli.
Na reunião serviu para apresentação da atual situação de uso da terra no Estado de São Paulo, com ênfase no potencial da produção de milho nos hectares paulistas remanescentes.
Além disso, foram tratadas as principais frentes de atuação do Programa Milho +SP no incremento à produção do grão no estado por meio da adubação correta do solo, da transferência de conhecimento ao produtor e, principalmente, no uso da tecnologia.
A expectativa de crescimento é, para os próximos quatro anos, um incremento de 4,5 milhões de toneladas de milho. O planejamento garante a autossuficiência paulista até o ano de 2030.
Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo