A 34ª Operação Ronda Agro do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteira) apreendeu e destruiu mais de 23,6 toneladas de produtos agropecuários de risco sanitário ou fitossanitário introduzidos ilegalmente no país, com prejuízo estimado aos infratores de mais de R$ 600 mil.
A ação foi realizada nas fronteiras do Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul no período de 27 de fevereiro a 21 de março. Além dos produtos apreendidos, foram fiscalizados 22.200 veículos terrestres e embarcações e apreendidos 1.528 animais sem documentação sanitária.
As equipes de fiscalização percorreram os Arcos Norte e Central da Faixa de Fronteira. No Arco Norte, a operação foi realizada no Acre com o apoio da 17ª Brigada de Infantaria Motorizada do Exército Brasileiro visando fiscalizar o trânsito internacional de produtos agropecuários irregulares nos municípios de Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasiléia.
No Arco Central, a operação em Rondônia envolveu os municípios de Guajará Mirim e Costa Marques e foi realizada em conjunto com a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron) e a Polícia Militar (PM-RO). Já no Mato Grosso, ocorreu nos municípios de Cáceres, Vila Bela da Santíssima Trindade e Porto Esperidião em conjunto com o Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), o Grupo Especial de Fronteira (Gefron), a Polícia Militar (PM-MT) e os 1º, 2º e 3º Pelotões Especiais de Fronteira do Exército Brasileiro de Corixa, Fortuna e Palmarito.
No estado do Mato Grosso do Sul, a ação se deu nos municípios de Corumbá e Ladário em conjunto com a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), o Departamento de Operações de Fronteira (DOF), a Polícia Militar (PM-MS) e a Receita Federal do Brasil (RFB).
A operação no Mato Grosso do Sul envolveu a fronteira com a Bolívia e teve como um dos seus principais objetivos a prevenção da introdução da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade no Brasil, além de outras doenças dos animais e pragas dos vegetais inexistentes no país, que sejam passíveis de serem introduzidas por meio de animais, vegetais e demais produtos irregulares.
“Os resultados demonstram a importância da ação na prevenção de prejuízos que poderiam ser causados pela introdução de pragas e doenças exóticas no país, da integração entre os órgãos de defesa agropecuária e de segurança pública e alto nível de comprometimento institucional das agências de defesa agropecuária com a proteção do agronegócio em seus estados”, avalia o gerente do Programa Vigifronteira, Marcos de Sá.
Fonte: MAPA