Os dados finais do IBGE relativos a 2022 apontam que o número de cabeças de frangos abatidas no ano que passou em estabelecimentos sob inspeção (federal, estadual ou municipal) manteve-se estável em relação a 2021, apresentando recuo (0,02%) que implicou em, somente, cerca de 1,3 milhão de cabeças a menos.

A maior parte do recuo observado ficou concentrada no primeiro semestre, período em que os abates sofreram redução de 1,6%. Mas essa queda foi quase totalmente neutralizada na segunda metade do ano, ocasião em que o número de cabeças processadas aumentou 1,56%.

A despeito da estabilidade no número de cabeças, o volume de carne delas decorrente aumentou 2,17% em relação ao ano anterior, os únicos resultados negativos do ano ficando resumidos a três meses (março, abril e julho). Assim, enquanto no primeiro semestre o incremento ficou próximo de 1%, no semestre seguinte chegou a, praticamente, 3,5%.

Naturalmente, o volume maior é reflexo de um aumento no peso médio das cabeças abatidas no período e que, a partir dos dois indicadores, sugere ganho médio de 2,19% no ano. Neste caso, o peso médio registrado aumentou em relação ao ano anterior em todos os meses de 2021. Mas o maior destaque de 2022 nesse quesito foi a estabilidade do peso médio no decorrer do exercício, com variações de apenas 1% acima e abaixo da média anual.