Segundo a SAFRAS Consultoria, os consumidores até tentar forçar novas baixas de preço, mas com pouco êxito, uma vez que os produtores seguem limitando as fixações de venda do cereal. “Com o spread elevado entre a compra e a venda, especialmente em São Paulo e no Paraná, o mercado permanece bem arrastado”, apontam analistas de SAFRAS. O preço médio da saca de milho no Brasil teve uma leve baixa, passando de R$ 83,84, para R$ 83,51.
No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 85,00, alta de 1,19% ante os R$ 84,00 registrados na semana passada, na base de venda. Em Campinas/CIF, a cotação caiu 0,55% na base de venda na semana, de R$ 91,00 para R$ 90,50 a saca. Na região Mogiana paulista, o cereal ficou estável no comparativo em R$ 85,00 a saca.
Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação seguiu em R$ 73,00 a saca. Já em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço no balanço semanal permaneceu em R$ 91,00 a saca na venda.
Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda na semana permaneceu em R$ 80,00. E em Rio Verde, Goiás, o preço na venda recuou 3,75%, de R$ 80,00 para R$ 77,00 a saca.
Exportações seguem evoluindo ao longo de março
As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 219,731 milhões em março (8 dias úteis), com média diária de US$ 27,466 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 731,769 mil toneladas, com média de 91,471 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 300,30.
Em relação a março de 2022, houve alta de 9.674,8% no valor médio diário da exportação, avanço de 13.993,3% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 30,6% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.