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Em novo e alongado estudo, USDA aponta as tendências da carne de frango brasileira em 2023

Em menos de mês e meio o Departamento de Agricultura dos EUA apresentou dois estudos sobre as tendências da Avicultura Brasileira em 2023. O primeiro, em 12 de janeiro passado; o segundo, em 24 de fevereiro último. Entre os dois, diferenças mínimas, mas mantendo as perspectivas de crescimento.

O foco, aqui, vai para o estudo mais recente, elaborado pelos adidos agrícolas do USDA em Brasília (quem assina, com aprovação de Joseph Degreenia, é  Camila Aquino). Nele é apontado que a produção brasileira de carne de frango – decrescente em 0,24% de 2021 para 2022 – tende, neste ano, a crescer perto de 2,5%, o que significa chegar aos 14,825 milhões de toneladas.

Porém, desempenho mais significativo fica reservado para as exportações de carne de frango que, no ano passado, aumentaram mais de 5%. Pois o incremento previsto para este ano anda próximo dos 3,5%, índice que sugere volume em torno de 4,6 milhões de toneladas – algo que, se alcançado, representará aumento de, praticamente, 9% em apenas um biênio.

Confirmados os números de produção e exportação, ficarão no mercado interno 10,230 milhões de toneladas de carne de frango, volume 2,5% superior ao registrado no ano passado, mas ainda meio por cento inferior ao alcançado em 2021.

Oportuno ressaltar que os números relativos à produção, exportação e oferta interna representam pequena parte do estudo. O documento se alonga focando as áreas de produção e as perspectivas das condições climáticas, do custo de produção e dos preços de venda, da demanda interna e externa, da produção e disponibilidade de matérias-primas, das condições econômicas do País, etc.

Inclui ainda comentário sob o título “Esperando o melhor, preparado para o pior”, no qual analisa o fato de o Brasil ser o único entre os cinco maiores produtores mundiais de carne de frango a não registrar casos de Influenza Aviária. “Até o momento”.

Interessante rememorar, ainda, que em suas estatísticas o USDA desconsidera os valores relativos a pés/patas de frango e, assim, os números efetivos tendem a ser maiores que os apontados.

Clique aqui  para acessar, em inglês, a íntegra do estudo sobre as tendências da carne de frango brasileira em 2023.

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