Viradas de mês, em geral, não apontam tendências de mercado, pois, normalmente, permanecem – comercialmente – no mesmo ritmo lento de toda segunda quinzena. Isto, até que – por volta do quinto/sexto dia do mês seguinte – voltam a registrar aceleração dos negócios.

Mas a passagem de fevereiro para março trouxe consigo boas expectativas para o frango abatido. Pois antes mesmo de findo o mês (isto é, logo depois da semana de Carnaval) começaram as primeiras reações de mercado, com princípio de retomada dos preços.

Não chega a ser muito por ora, visto que a média inicial do mês se encontra apenas 1,5% acima do que foi registrado há um ano, em março de 2022. Ainda assim, o desempenho observado na semana é promissor, visto que – considerados apenas os três primeiros dias de negócios do mês – a média registrada se encontrar quase 7% acima da registrada em fevereiro passado.

Tão promissor quanto é o fato de, contraposta à semana anterior (também três dias de negócios, devido ao Carnaval), a média registrada na semana que passou, 9ª de 2023, ter proporcionado ao frango abatido as melhores cotações do corrente exercício.

Quanto ao frango vivo, as informações do mercado paulista dão conta de que permanece sendo minimamente negociado, o que faz com que sua cotação– inalterada há quase oito semanas – permaneça como simples referencial máximo. O mesmo se aplica ao mercado mineiro onde, conforme a AVIMIG, a cotação praticada não sofre qualquer alteração desde o penúltimo dia do exercício passado – 30 de dezembro de 2022.

A observar, em relação ao gráfico abaixo, que a forte baixa registrada um ano atrás, no início do mês de março de 2022, se deve ao Carnaval (1º de março no ano passado). Então, a partir da Quarta-Feira de Cinzas, iniciou-se um processo de valorização do produto que só deu mostras de estabilização mais de 30 dias depois, em meados do mês de abril, ou seja, já na Páscoa.