Diretora destaca o fortalecimento da agenda de pesquisa e inovação
– Foto: Foto: Carlos Silva/Mapa
Foi publicada nesta terça-feira (14), no Diário Oficial da união, a nomeação da bióloga Lucimara Chiari para a direção da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). Doutora em Genética e Melhoramento pela Universidade Federal de Viçosa e pesquisadora da Embrapa desde 2006, Chiari substitui Waldeck de Araújo Júnior.
Desde junho de 2021, Lucimara Chiari já fazia parte da Ceplac como Coordenadora-Geral de Pesquisa e Inovação, cargo no qual permaneceu até o final de janeiro de 2023.
Como propostas para o período à frente da Comissão, a diretora destaca o fortalecimento da agenda de pesquisa e inovação em parceria com a Embrapa e outras instituições públicas e privadas, com foco em sustentabilidade e agregação de valor à cacauicultura; a ampliação da inovação aberta por meio de parcerias com o setor privado; a ampliação das ações de transferência de conhecimento e de tecnologias para a cacauicultura, o que inclui a capacitação de agentes de assistência técnica por meio de acordos de parceria.
Chiari ainda destaca o trabalho em prol do aumento da produção e da produtividade da cacauicultura com foco territorial para que o Brasil volte a figurar entre os três maiores produtores mundiais de cacau, além do estreitamento das relações e ampliar o diálogo da Ceplac com os vários elos da cadeia produtiva do cacau.
A Comissão Cacaueira foi criada em 1957 para promover a pesquisa, a inovação e a transferência de tecnologias para o desenvolvimento sustentável da cacauicultura no Brasil, abrangendo seus diversos biomas e conservando o meio ambiente e a biodiversidade. Objetivo que vem sendo alcançado nos últimos anos.
Produção do fruto que origina o chocolate
O Brasil ocupa hoje o 6º lugar na produção mundial de cacau, segundo a International Cocoa Organization (ICCO). De acordo com o Censo Agropecuário de 2017, há mais de 93 mil estabelecimentos produtores de cacau no país. Eles estão concentrados na Bahia e no Pará, que juntos representam 96% da produção nacional.
Até 2025, a meta é atingir a autossuficiência na produção de cacau, com 300 mil toneladas por ano, e alcançar 400 mil toneladas até 2030, o que permitirá ampliar as exportações de cacau, derivados e chocolate. Esses valores têm potencial de elevar o Brasil para a terceira posição entre os maiores produtores de cacau no mundo.
Outra meta é aumentar a qualidade das amêndoas de cacau fino ou especial de 3% para 10% do total de amêndoas produzidas, ampliando assim o potencial de exportação do cacau brasileiro.
Fonte: MAPA