O índice global de preços de carnes da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) fechou 2022 em uma média de 118,9 pontos, alta de 10,4% em relação a 2021, a maior média anual registrada desde 1990, disse a FAO em comunicado na sexta-feira (06).
No mês de dezembro, o índice caiu 1,2% ante novembro, para 113,8 pontos, a sexta queda consecutiva mensal. Já na comparação com dezembro de 2021, o índice subiu 2,5%.
O declínio em relação a novembro foi devido à redução nos preços globais de carnes bovina e de frango, parcialmente compensada pelo aumento nos preços de carnes suína e ovina.
“Os preços internacionais de carne bovina caíram, pressionados por maior oferta de bois para abate em diversos grandes países produtores e fraca demanda global no médio prazo”, disse a FAO em comunicado.
Os preços de carne de frango tiveram queda já que a oferta de produtos para exportação foi mais do que suficiente para suprir a demanda apesar das dificuldades relacionadas à intensificação dos surtos de influenza aviária.
Já os preços de carne suína subiram com o crescimento de demandas internas no período que antecedeu o Natal, principalmente na Europa. Os preços de carne ovina aumentaram impactados por movimentos do câmbio.