As carnes estão entre os principais itens que os brasileiros pretendem incluir na ceia de Natal neste ano, segundo pesquisa realizada pela Ticket, marca da Edenred Brasil, divulgada na terça-feira (20).
Cerca de 85% dos trabalhadores entrevistados pretendem adquirir carnes para a ceia de Natal, segundo a pesquisa com 1.700 pessoas, apesar de 47% admitirem que devem fazer mudanças no cardápio para deixá-lo mais barato.
Além das carnes, outros itens mais citados para compor a ceia de Natal foram frutas e oleaginosas (56%), bebidas (49%), doces (47%) e cereais, como arroz e milho (39%).
A pesquisa também mostra que 76% dos trabalhadores têm a expectativa de receber um benefício de alimentação neste fim de ano dos empregadores.
“É algo bastante valorizado pelos trabalhadores, pois facilita o acesso a itens alimentícios típicos, que costumam ter um valor mais elevado”, disse o diretor-geral da Ticket, Felipe Gomes.
Cerca de 96% dos trabalhadores consideram que a motivação em relação ao trabalho aumenta por conta da cesta para comprar alimentos para a ceia.
Queda no consumo de carnes
Uma outra pesquisa divulgada pelo The Good Food Institute Brasil (GFI Brasil) na semana passada mostrou que 67% dos brasileiros entrevistados relataram redução no consumo de carnes (bovina, suína, aves e peixes) nos últimos 12 meses.
A pesquisa “O Consumidor Brasileiro e o Mercado Plant-Based 2022” também mostra que desse total, 47% pretendem reduzir ainda mais seu consumo de carnes em 2023.
Cerca de 45% dos que relataram redução no consumo de carnes nos últimos 12 meses citaram o aumento no preço do produto como principal motivação. Outros 36% disseram que a redução foi motivada por questões relacionadas à saúde, como melhorar a digestão, reduzir as taxas de colesterol ou perder peso.
Mais da metade dos entrevistados (52%) também citaram preocupação com os animais, o meio ambiente, influência de familiares, motivos religiosos e espirituais.
“Mesmo entre os brasileiros que passaram a comer menos carne por causa da alta do preço, 33% afirmam que querem diminuir ainda mais a ingestão no próximo ano, o que indica que boa parte dos consumidores não tem interesse em voltar a consumir carne no mesmo ritmo de antes”, disse o GFI Brasil em comunicado.
Por Anna Flávia Rochas
Fonte: CarneTec Brasil