A visita marca a primeira reunião para início de projeto aprovado por FAPESP e NWO, com colaboração do Fundecitrus e outras instituições
O Fundecitrus recebeu a visita de pesquisadores, professores e representantes das instituições participantes do projeto “Citricultura sustentável pela liberação controlada de compostos antibacterianos a partir de formulações baseadas em microgéis”. Um projeto financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pela Organização Holandesa para a Pesquisa Científica NWO, principal agência holandesa de fomento, em parceria com a Universidade de Groningen (Holanda), Universidade de Maastricht (Holanda), Universidade Estadual Paulista (UNESP – Rio Claro e Araraquara), Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), Santa Clara Agrociência (Jaboticabal) e Agttec Inovação (Dois Córregos).
O grupo esteve no Fundecitrus para discutir sobre os avanços do projeto, que tem como objetivo desenvolver tecnologias sustentáveis para a proteção de citros e em alternativa ao cobre, que é reconhecido como agente antimicrobiano mais utilizado para essa finalidade, inclusive, em produções orgânicas. Essa é uma necessidade crescente por métodos sustentáveis para o combate de doenças da citricultura, como por exemplo o cancro cítrico. A pesquisa está baseada na produção de bio-blocos, derivados de biomassa, como a quitosana que é obtida de crustáceos (esqueletos de animais) e, posteriormente, serão usados na produção dos defensivos utilizados na citricultura.
Para o pesquisador do Fundecitrus Franklin Behlau esse é um projeto importante e com alto teor inovador, que visa sempre o aumento da sustentabilidade, tanto para produção de insumos quanto para uso nos pomares para o controle do cancro cítrico. “O que é marcante nesse projeto é a interdisciplinaridade e o envolvimento dos vários elos da sociedade. Tem as universidades estrangeiras, nacional, empresa de inovação, fábrica de insumo e o Fundecitrus como instituição de pesquisa e de atendimento ao setor produtivo de citros. Um dos pontos altos para aprovação desse projeto, não é somente a geração de resultados e informações acadêmicas importantes, mas também vislumbra a produção de um insumo para ser produzido e utilizado pela citricultura”, explica Behlau.
Além da reunião, o grupo visitou os laboratórios de pesquisa do Fundecitrus.
Fonte: Fundecitrus