DESTAQUES DO DIA

APTA PORTAS ABERTAS

Nos dias 18 e 19 de novembro, dez unidades da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) literalmente abrirão suas portas para receber estudantes de escolas públicas e particulares e a sociedade em geral para uma troca de experiências entre os pesquisadores dos Institutos e a população de sete diferentes cidades de São Paulo.

Participarão da ação, na cidade de São Paulo, o Instituto de Economia Agrícola (IEA), o Instituto de Pesca (IP) e o Instituto Biológico (IB), além do Centro de Seringueira e Sistemas Agroflorestais, em Votuporanga. Em Campinas, serão duas unidades: Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) e o Instituto Agronômico (IAC), além do Instituto de Zootecnia (IZ), na cidade de Nova Odessa. Fechando a lista estão as unidades da APTA Regional de Pariquera-Açu, em Registro, de Itapetininga e de Assis.

O primeiro dia da ação será focado na visitação de escolas, com o objetivo de apresentar aos alunos da região de cada unidade como é desenvolvido o trabalho de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias voltadas ao desenvolvimento do agronegócio. No sábado, segundo dia, as unidades serão abertas para a comunidade em geral, que poderão visitar as instalações e participar das atividades preparadas pelas equipes dos Institutos.

Para a ação, as unidades preparam estações que destacam os estudos e as tecnologias desenvolvidas por cada uma delas e que fazem parte do dia a dia da população. “Temos diversos trabalhos relevantes que saíram de pesquisas desenvolvidas por nossos cientistas para a agricultura e criação animal. Será uma experiência muito importante para todos nós, tendo em vista que teremos a oportunidade de mostrar nossas tecnologias para o público que está em nossa volta”, finaliza Tutui.


O Instituto Agronômico (IAC)

O Instituto Agronômico (IAC), de Campinas é instituto de pesquisa da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, e tem sua sede no município de Campinas. Foi fundado em 1887 pelo Imperador D. Pedro II, tendo recebido a denominação de Estação Agronômica de Campinas. Em 1892 passou para a administração do Governo do Estado de São Paulo.

Sua atuação garante a oferta de alimentos à população e matéria-prima à indústria, cooperando para a segurança alimentar e para a competitividade dos produtos nos mercados interno e externo. Seu corpo de servidores conta com 161 pesquisadores científicos e 319 funcionários de apoio. ‘Sua área física de 1.279 hectares de terras abriga a Sede, Centro Experimental de Campinas e 12 Centros de Pesquisa distribuídos entre Campinas, Cordeirópolis, Jundiaí, Ribeirão Preto e Votuporanga, ocupados com casas de vegetação, laboratórios, demais infraestrutura adequada aos seus trabalhos.


O Instituto Biológico (IB)

O Instituto Biológico (IB) oferece soluções significativas para o agronegócio e as transfere para o segmento produtivo. Contribui da melhor maneira para o desenvolvimento, a redução dos custos de produção, a inclusão social e a preservação ambiental, colaborando para o bem-estar da população.

O Biológico tem como missão desenvolver e transferir conhecimento científico e tecnológico para o negócio agrícola nas áreas de sanidade animal e vegetal, suas relações com o meio ambiente, visando a melhoria da qualidade de vida da população. Seu grande desafio como instituição, hoje, é aliar um histórico de contribuições a um presente que exige excelência e prontidão de resposta a uma sociedade em profunda transformação, com alteração no perfil do controle das pragas e doenças, com interferência de fatores relacionados ao modelo de desenvolvimento econômico, às alterações ambientais, às migrações e ao intercâmbio internacional.


O Instituto de Economia Agrícola (IEA)

Fundado em 1942, o Instituto de Economia Agrícola – IEA, braço econômico da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios – APTA da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, foi a primeira instituição a sistematizar os estudos sobre economia agrícola no Brasil. O Instituto de Economia Agrícola é uma Instituição que pesquisa, analisa, gera e divulga conhecimento e informação de qualidade para atender às necessidades da agricultura e da sociedade em geral. Essas informações servem de parâmetro para a tomada de decisões e para formulação de políticas públicas, induzindo o sistema a melhores negociações, em benefício de todas as cadeias de produção do setor, nos âmbitos estadual e nacional.

Embora seja um instituto de pesquisa relativamente novo, os antecedentes embrionários do IEA remontam ao final do século XIX quando, durante a reestruturação da Secretaria da Agricultura, Viação e Obras Públicas, foram criados os serviços de estimativas de safras e de organização de estatísticas agrícolas. Mais tarde, foi criada a seção de estudos econômicos.

Nos últimos anos, o Instituto passou por algumas remodelações, a mais recente delas conferiu ao IEA a atual estrutura, que compreende dois centros técnicos de pesquisa (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Estudos Econômicos dos Agronegócios e Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Informações Estatísticas dos Agronegócios), além do Centro de Comunicação e Transferência do Conhecimento e do Centro de Administração da Pesquisa e Desenvolvimento.


O Instituto de Pesca (IP)

O Instituto de Pesca é uma instituição de pesquisa científica e tecnológica que desenvolve projetos nas áreas de Pesca, Aquicultura e Recursos Hídricos, vinculada à Agência Paulista de Tecnologias do Agronegócio (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. O Instituto visa obter e transferir tecnologias, construir e compartilhar conhecimentos destinados à melhoria do agronegócio do pescado e da qualidade ambiental.

A história do Instituto começa em Santos, em 1734, mas foi em 8 de abril de 1969 que o Governo de São Paulo transformou a Divisão de Proteção e Produção de Peixes e Animais Silvestres em Instituto de Pesca. O IP tem a missão de gerar, adaptar, difundir e transferir conhecimentos científicos e tecnológicos para os agronegócios na área da pesca e da aquicultura, visando ao uso racional dos recursos aquáticos vivos e à melhoria da qualidade de vida.


O Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)

Fundado em 1963 como órgão público pioneiro no setor de tecnologia de alimentos no Brasil, o ITAL é um dos órgãos de pesquisa da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), ligada à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado, exercendo papel estratégico em alianças e projetos de cooperação com os setores público e privado.

O Instituto de Tecnologia de Alimentos é uma das instituições líderes em ciência aplicada na América Latina, exercendo papel central em inovação através de pesquisa, desenvolvimento e assistência técnica especializada em alimentos, bebidas, ingredientes e embalagem.

Atualmente o Ital opera centros tecnológicos especializados em carnes e produtos cárneos, cereais e chocolate, produtos lácteos, frutas e hortaliças, proteínas vegetais e embalagem. Além disso, possui laboratórios de referência em microbiologia, química, física e análise sensorial de apoio a PD&I.


O Instituto de Zootecnia (IZ)

O Instituto de Zootecnia (IZ), da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), órgãos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, destaca-se pela geração de uma série de benefícios ao meio científico, técnico e aos pecuaristas, com pesquisa e desenvolvimento de tecnologias, e serviços à disposição do agronegócio paulista.

O Instituto desenvolve projetos de pesquisa, vão além do estado de SP, são de grande relevância ao País, pois grande parte do material genético de animais e plantas forrageiras, utilizadas nacionalmente, são resultados das pesquisas realizadas no IZ, com projetos reconhecidos mundialmente.

Com mais de um século de trabalho pela pecuária, visando elevar a produtividade, a eficiência e o bem-estar animal, o IZ é pioneiro na pesquisa científica mundial com a raça Nelore. Sendo que, há mais de meio século, tem papel fundamental no desenvolvimento da pecuária de corte, ao indicar pontos estratégicos e fornecer material genético para o melhoramento de animais das raças zebuínas. O material genético é vendido por centrais de inseminação em parceria com o IZ, com isso muitos animais tornam-se matrizes genéticas dos principais rebanhos bovinos de vários Estados brasileiros.

Com utilização das técnicas de manejo amplamente estudadas pelo IZ consegue-se minimizar os impactos ao meio ambiente e aumentar a eficiência do sistema, como suplementação alimentar e aditivos (mitigação de GEE), aplicação dos conceitos de bem-estar, confinamento estratégico, aumento da eficiência alimentar (CAR), reprodutiva e sanitária, melhoramento genético animal e vegetal, introdução de leguminosas e introdução com agricultura (integração lavoura-pecuária) e florestais (integração lavoura-pecuária-floresta).

ATRAÇÕES

Nos dois dias, cada instituição contará com uma programação específica composta por várias atividades práticas, teóricas e visitações. Na APTA Regional de Pariquera-Açu, o público conhecerá experimentos e a colheita de banana e pupunha, além de poder visitar os setores de psicultura e cacau e uma estufa com material genético utilizado para melhoramento de antúrio. Na unidade de Itapetininga, com direito a passeio de trenzinho trator, os participantes terão acesso as cadeias produtivas de soja e o sistema integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF).

Na APTA Regional de Assis serão apresentados experimentos com uva, animais dos projetos de bovinocultura leite e psicultura da unidade, além da coleção de variedades de mandioca de indústria e mesa. Já o Centro de Seringueira e Sistemas Agroflorestais, em Votuporanga, contará com um circuito de campos experimentais e o público terá acesso ao sistema de aquaponia que está sendo montando no local.

Em Campinas, o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) terá testes sensoriais, visita a planta e laboratório e exposição. Na capital, a programação do Instituto de Economia Agrícola (IEA) terá a exposição da memória institucional do IEA, mostra de objetos comemorativos, equipamentos usados em trabalho de campo, publicações históricas etc; e levantamentos estatísticos com destaque para o retorno social dessas pesquisas.

Fechando a série de ações, também em São Paulo, o Instituto de Pesca Vila Mariana e o Instituto Biológico terão uma programação com 10 atividades que vão desde a criação do peixe zebra, passando pela coleta de amostras de água in loco, apresentação do aquário com tilápia e do Museu de Pesca de Santos Itinerante, em Santos, venda de produtos à base de pescado, até uma oficina de origami.

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