O frango abatido encerrou a segunda semana de outubro (e a primeira quinzena) com valorização semanal de 2,34%, índice que somado ao ganho da primeira semana do mês corresponde a um incremento quinzenal de 4,65%, resultado bastante aquém do observado em idêntico período de setembro passado, ocasião em que o preço do frango abatido registrou correção de 7,35%.
Resumindo, não foi possível alcançar o valor-pico observado nos três meses anteriores de, em média, R$7,50/kg. E como, nesta segunda quinzena, a tendência natural é de queda na demanda, alcançar aquele pico tornou-se quase impossível. A menos que ocorra uma forte reposição dos estoques neste início de semana.
Nas condições atuais, o preço médio de outubro se encontra quase meio por cento acima da média do mês anterior, índice que tende a se tornar negativo com o avançar do mês. Já em relação a outubro do ano passado prevalece redução próxima de 1,5%, indicando desempenho negativo em relação a 2021 pelo terceiro mês consecutivo.
O frango vivo, por seu turno, segue no marasmo de sempre: com a cotação estável, mas operando em mercado fraco (e por isso sendo negociado com descontos), já que – com a fraca valorização do frango abatido – os abatedouros têm acorrido minimamente à ave viva disponibilizada no mercado independente.
Assim, tanto em relação ao mês anterior como ao mesmo mês do ano passado, o frango vivo permanece com valores negativos – 4,18% e 8,33%, respectivamente. Como esses índices tendem a se manter até o final do período, outubro deve ser encerrado com o menor valor dos últimos seis meses e cotação superior, apenas, às do primeiro trimestre de 2022.
Fonte: AviSite