Coluna GEB-10 por Diogo Esperante – O QUE É PREÇO MÍNIMO?

Olá amigo da seringueira!

Semana de manutenção no preço da borracha depois de semanas de fortes quedas e estabilidade no dólar apesar de forte alta de juros nos EUA.

TSR20 em Singapura fechou a sexta feira cotada a USD1,33 o kg do contrato front month.

O dólar também se manteve estável em alta fechando a semana a R$5,17

Esta combinação está levando a projeção da referência GEB-10 OUT NOV a R$8,30 queda de 11,3% frente aos atuais R$9,39 válido agora para AGO e SET.

Na semana destaque para a estabilidade no mercado apesar do anuncio pelo Federal Reserve de mais uma alta na taxa de juros por lá.

O movimento de suporte dos preços está sendo atribuído por um lado, a uma percepção dos investidores do mercado futuro de que a economia chinesa mostra sinais de recuperação. Por outro lado, os investidores seguem de olho na redução da oferta mundial em dezembro que usualmente combina entressafra na china e fortes chuvas na Tailândia.

E por falar em chuva, aqui no Brasil, a principal região produtora São Paulo, teve boas chuvas na semana já dando o prenúncio do início de safra com muita gente já preparando o ethrel para fazer a primeira estimulação.

Com a perspectiva de queda nos preços a atenção do produtor está na possibilidade de operacionalização da PGPM pela CONAB, que é o Programa de Garantia do Preço Mínimo.

Importante esclarecer ao público que este programa é uma Subvenção do Governo, ou seja, depende de uma publicação de portaria pelo Ministério da Agricultura e posterior realização de Leilões pela CONAB. O produtor terá que se habilitar para os leilões e então participar dos mesmos para obter a diferença do que ele estiver comercializando no mercado. Ou seja, se ele vender seu coágulo por R$4,00 no DRC 53% (sendo o preço mínimo R$4,46 para este DRC) ele entra no leilão pleiteando R$0,46. Este valor, após comprovação da documentação, é depositado pelo próprio Governo na conta do produtor.

A ABRABOR já começou o procedimento para solicitação da execução do programa ao Ministério cujos tramites devem levar de 4 a 6 meses. Isto é, para começo do próximo ano pode ser que tenhamos essa alternativa nas mãos. Até lá, é manter a sangria em dia e não perder a frequência garantindo uma boa produtividade!

Diogo Esperante

Diretor Executivo da Apabor  para o Jornal Campo Aberto

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