Após atingirem 19.037 toneladas diárias nos 11 primeiros dias úteis de julho, as exportações de carne de frango in natura apresentaram retrocesso de mais de 9% na média embarcada nos cinco dias úteis da quarta semana do mês. Foram ao todo, neste período, 86.306 toneladas, que adicionadas às (quase) 209.410 toneladas anteriores, perfazem pouco mais de 295.716 toneladas – média de 18.482 toneladas diárias, perto de 3% menos que há um mês, mas 4% a mais que em julho de 2021.
A despeito do incremento anual de 4% na média diária, os embarques deste mês correm o risco de apresentar resultado inferior ao de um ano atrás – queda entre meio por cento a 1% – essencialmente porque julho corrente tem um dia útil a menos. Porém, a esta altura do mês (isto é, faltando ainda cinco dias úteis para o encerramento de julho), somados ao que foi registrado no primeiro semestre, fazem que o acumulado no ano já ultrapasse os 2,5 milhões de toneladas, um recorde em relação aos sete primeiros meses do ano.
Mas enquanto os embarques caminham mais lentamente, o preço médio segue de vento em popa. Encontra-se, no momento, em US$2.237,38/tonelada, valor quase 2% superior ao registrado há um mês e que, além de representar valorização anual de 30%, supera de vez o recorde de preço mantido desde abril de 2013, ocasião em que a carne de frango in natura foi apreçada em US$2.204,17/tonelada.
Apesar desse bom desempenho, a receita cambial do mês deve ficar aquém do recorde registrado em junho passado. Mas tende a superar em cerca de 30% o que foi registrado um ano atrás. No momento, os US$661 milhões já arrecadados equivalem a 98% da receita cambial de julho de 2021.
Fonte: AviSite