Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 429,6 mil toneladas em maio, volume que supera em 3,7% o total embarcado no mesmo período do ano passado, quando foram registradas 414,3 mil toneladas.
Com este desempenho, o setor alcançou receita de US$ 904,6 milhões, número 37,8% superior ao alcançado em maio de 2021, com US$ 656,3 milhões.
No saldo acumulado no ano (janeiro a maio), as exportações de carne de frango alcançaram 1,990 milhão de toneladas, número 7,8% maior do que as 1,846 milhão de toneladas registradas em 2021.
No mesmo período, a receita em dólares das vendas internacionais alcançaram US$ 3,776 bilhões, número 33,6% maior que o resultado alcançado no ano passado, com US$ 2,826 bilhões.
“O quadro inflacionário global, com a alta dos custos de produção, e a forte demanda por carne de frango no mercado internacional fortaleceram os preços médios internacionais para patamares superiores a US$ 2 mil dólares por tonelada. O bom desempenho na receita dos embarques de maio ajuda a equilibrar os impactos gerados pelos preços elevados de todos os insumos que compõem a produção”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Entre os principais destinos das exportações brasileiras em maio, destaque para a China, que importou 50,2 mil toneladas (-8,8%), Emirados Árabes Unidos, com 44,8 mil toneladas (+73,2%), Japão, com 33,1 mil toneladas (+3,2%) e União Europeia, com 26,3 mil toneladas (+80,7%).
“O Brasil tem aumentado a capilaridade dos seus embarques de maneira sustentável, além de reforçar a posição em mercados históricos. Por exemplo, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita são destaques positivos na região do Oriente Médio. Já na Ásia, destaque para Filipinas que atinge o seu maior volume de compras de produtos brasileiros, e Coreia do Sul, que também vem mostrando boas perspectivas. Ainda, há boas expectativas nos meses vindouros nas exportações para o mercado mexicano” avalia Luís Rua, diretor de mercados da ABPA.
Fonte: ABPA