Na última semana, quase um mês depois da aprovação pela Câmara de Tabapuã de um Projeto de Lei (PL) que proibia a pulverização aérea de defensivos agrícolas, o prefeito Sílvio Sartorello (PTB) vetou a proposta. O argumento utilizado foi que a lei causaria impactos produtivos e socioeconômicos para agricultura no município e para toda a microrregião de Catanduva – uma área de importante vocação canavieira.
A decisão do gestor foi tomada após ouvir as apresentações técnicas feitas pela Associação dos Fornecedores de Cana da Região de Catanduva (AFCRC) e pela Associação dos Fornecedores de Cana de Araraquara (Canasol), ambas associadas à Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana).
Além das entidades de canavieiros, o setor industrial sucroenérgético também se envolveu na defesa da pulverização por acreditar que ela promove melhorias para a produção e garante a balança comercial da região, incluindo aspectos socioeconômicos decorrentes. Com o veto do prefeito à lei de autoria do vereador Pedro Girotto (DEM), a Câmara volta a tratar da matéria, nas comissões específicas e depois no plenário, previsto para ocorrer já no mês que vem.
Em nota, a Feplana afirma que continuará acompanhando o caso. A entidade ainda parabeniza a ação conjunta da AFCRC e da Canasol, juntamente com usinas locais. “A vitória será certa porque há união entre usinas, entidades e produtores em defesa do bem comum”, diz o presidente da Feplana, Paulo Leal.
Fonte: Feplana